No final da sustentação de Celso de Mello, a defesa de Lula pede a palavra, tentando impedir que a presidente do Supremo vote. O advogado cita norma de artigo do Regimento do STF que estabelece que a regra geral é que o presidente da corte não vote, e que não desempate casos de habeas corpus – o que ocorreria neste caso agora. Cármen Lúcia é a última a votar e o julgamento está empatado.
A ministra Cármen Lúcia, presidente do STF, diz que quando é matéria constitucional, o presidente da corte vota. Ela de qualquer maneira coloca em votação para o plenário a possibilidade de sua votação.
Os ministros agora se posicionam sobre o voto ou não de Cármen Lúcia. Fachin rejeita a defesa e afirma que Cármen Lúcia deve votar. Alexandre de Moraes vota da mesma forma, rejeitando a defesa. Moraes argumenta que na sessão anterior a presidente da Corte votou duas vezes sem questionamento da defesa. Barroso rejeita o pedido do advogado de Lula.
Rosa Weber também recusa a solicitação da defesa. Fux acompanha e diz que a presidente deve votar. Toffoli também rejeita a defesa. Lewandowski também rejeita o pedido da defesa. Celso de Mello diz que a presidente deve proferir seu voto. Fim de papo, fracassa a manobra da defesa de Lula.
Deu no G1
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