...enquanto delatores implicam Dilma até o pescoço.
Veja resumão
Tive de passar o dia na rua, mas segue a minha cobertura em tuitadas dos principais pontos da sessão da comissão do impeachment desta quinta-feira (2):
– Lindbergh pede respeito e silêncio no momento em que fala e depois atrapalha fala de Álvaro Dias. Cinismo da Bancada da Chupeta é incurável.
– Tese central da defesa de Dilma é desvio de poder, com base em gravação de pessoa sem voto (Sergio Machado) que não demonstra ato algum relativo ao processo.
– Incapaz de defender Dilma dos crimes fiscais, Cardozo distorce material de investigação inconclusa (sobre Romero Jucá) – o que jamais aceitou contra Dilma.
– Pela enésima vez, repito:
– Anastasia (PSDB-MG): “De imediato, percebe-se que os fatos indicados são totalmente estranhos ao objeto deste processo”. Exato, relator.
– Delator Bené, operador do PT preso, revela desvio de dinheiro em contrato da Presidência para pagar dívida de campanha de Dilma. Vamos incluir também?
– Vamos incluir pré-delação de Marcelo Odebrecht que confirma a delação de Delcídio sobre atuação de Dilma para soltar réus da Lava Jato no STJ?
– Em delação, Nestor Cerveró disse que Dilma mentiu sobre compra de Pasadena e que ela sabia que políticos do PT recebiam propina decorrente da operação. Vamos incluir?
– Vamos incluir o áudio de Dilma dizendo que enviaria termo de posse a Lula para obstruir a Lava Jato evitando sua eventual prisão?
– Comissão do impeachment já rejeitou 800 vezes suspeição de Anastasia, mas Bancada da Chupeta segue esperneando e desrespeitando a decisão.
– Cardozo morre de medo da competência de Anastasia. Sabe que relator desmascara suas chicanas, então tenta desesperadamente removê-lo.
– José Medeiros (PSD-MT) resume Bancada da Chupeta: “Isso parece um primo que eu tinha, quando era pequeno, ele batia na gente e gritava ai!”
– Cerceamento de direito de defesa: expressão usada pela Bancada da Chupeta quando, após falar horas, comissão rejeita suas questões de ordem.
– Gleisi Hoffmann (PT-PR) quer saber por que Cássio Cunha Lima está com a palavra. Quer falar sozinha e ainda acusa outros de autoritarismo.
– Função de José Pimentel (PT-CE) na sessão da comissão do impeachment é pronunciar a ameaça favorita do PT: “Vamos recorrer ao STF.” Mimimi.
– Lindbergh distorce fala de Romero Jucá, atribuindo-lhe o suposto pensamento de Renan citado por ele. Cinismo, analfabetismo ou os 2? Eu sei.
– Em áudio, Jucá só citou suposto pensamento de Renan (rival de Temer) de que Temer é Cunha. E Jucá ainda disse: esquece o Cunha! Lindbergh distorce.
– Passei o dia na rua resolvendo chatices de tirar 2ª via disso, reunir documentos para aquilo, esperar em fila… Bem melhor que ouvir Lindbergh.
– Cardozo se faz de réu quando delações que o envolvem são citadas, mas, na prática, faz Jucá de réu do processo contra Dilma ao citar áudio.
– Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) ironiza a inclusão seletiva de áudios pela defesa de Dilma e comenta: “Não há força humana capaz de parar a Lava Jato”.
– Às 20h, Cássio Cunha Lima diz que sessão que começou às 10h foi só procrastinação de petistas e aliados. Sim: bateram seus próprios recordes de esperneio.
– Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) pede que parem de falar em “chicana” e alguém rebate: “Vocês falam de ‘golpe’!” Como diria Magno Malta: eles podem tudo, ninguém pode nada.
A propósito:
– Que Lava Jato trava delação de Léo Pinheiro porque inocentaria Lula era boato lulista para posar de vítima de chantagem caso Léo o entregue.
02 de junho de 2016
Felipe Moura Brasil ⎯ http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil
Tive de passar o dia na rua, mas segue a minha cobertura em tuitadas dos principais pontos da sessão da comissão do impeachment desta quinta-feira (2):
– Lindbergh pede respeito e silêncio no momento em que fala e depois atrapalha fala de Álvaro Dias. Cinismo da Bancada da Chupeta é incurável.
– Tese central da defesa de Dilma é desvio de poder, com base em gravação de pessoa sem voto (Sergio Machado) que não demonstra ato algum relativo ao processo.
– Incapaz de defender Dilma dos crimes fiscais, Cardozo distorce material de investigação inconclusa (sobre Romero Jucá) – o que jamais aceitou contra Dilma.
– Pela enésima vez, repito:
– Anastasia (PSDB-MG): “De imediato, percebe-se que os fatos indicados são totalmente estranhos ao objeto deste processo”. Exato, relator.
– Delator Bené, operador do PT preso, revela desvio de dinheiro em contrato da Presidência para pagar dívida de campanha de Dilma. Vamos incluir também?
– Vamos incluir pré-delação de Marcelo Odebrecht que confirma a delação de Delcídio sobre atuação de Dilma para soltar réus da Lava Jato no STJ?
– Em delação, Nestor Cerveró disse que Dilma mentiu sobre compra de Pasadena e que ela sabia que políticos do PT recebiam propina decorrente da operação. Vamos incluir?
– Vamos incluir o áudio de Dilma dizendo que enviaria termo de posse a Lula para obstruir a Lava Jato evitando sua eventual prisão?
– Comissão do impeachment já rejeitou 800 vezes suspeição de Anastasia, mas Bancada da Chupeta segue esperneando e desrespeitando a decisão.
– Cardozo morre de medo da competência de Anastasia. Sabe que relator desmascara suas chicanas, então tenta desesperadamente removê-lo.
– José Medeiros (PSD-MT) resume Bancada da Chupeta: “Isso parece um primo que eu tinha, quando era pequeno, ele batia na gente e gritava ai!”
– Cerceamento de direito de defesa: expressão usada pela Bancada da Chupeta quando, após falar horas, comissão rejeita suas questões de ordem.
– Gleisi Hoffmann (PT-PR) quer saber por que Cássio Cunha Lima está com a palavra. Quer falar sozinha e ainda acusa outros de autoritarismo.
– Função de José Pimentel (PT-CE) na sessão da comissão do impeachment é pronunciar a ameaça favorita do PT: “Vamos recorrer ao STF.” Mimimi.
– Lindbergh distorce fala de Romero Jucá, atribuindo-lhe o suposto pensamento de Renan citado por ele. Cinismo, analfabetismo ou os 2? Eu sei.
– Em áudio, Jucá só citou suposto pensamento de Renan (rival de Temer) de que Temer é Cunha. E Jucá ainda disse: esquece o Cunha! Lindbergh distorce.
– Passei o dia na rua resolvendo chatices de tirar 2ª via disso, reunir documentos para aquilo, esperar em fila… Bem melhor que ouvir Lindbergh.
– Cardozo se faz de réu quando delações que o envolvem são citadas, mas, na prática, faz Jucá de réu do processo contra Dilma ao citar áudio.
– Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) ironiza a inclusão seletiva de áudios pela defesa de Dilma e comenta: “Não há força humana capaz de parar a Lava Jato”.
– Às 20h, Cássio Cunha Lima diz que sessão que começou às 10h foi só procrastinação de petistas e aliados. Sim: bateram seus próprios recordes de esperneio.
– Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) pede que parem de falar em “chicana” e alguém rebate: “Vocês falam de ‘golpe’!” Como diria Magno Malta: eles podem tudo, ninguém pode nada.
A propósito:
– Que Lava Jato trava delação de Léo Pinheiro porque inocentaria Lula era boato lulista para posar de vítima de chantagem caso Léo o entregue.
02 de junho de 2016
Felipe Moura Brasil ⎯ http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil
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