"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

VIGARICE

LÍDER DE UM 'MRP', QUE INVADIU ANTIGO HOTEL, É INVESTIGADO POR EXTORSÃO
COBRAVA PERCENTUAL DOS R$600 PAGOS PELO GOVERNO ÀS FAMÍLIAS


EDSON FRANCISCO DA SILVA.


Líder do grupo que permanece no prédio onde funcionou o Torre Palace Hotel, no Eixo Monumental, transformado em uma cracolândia vertical no Centro de Brasília, Edson Francisco da Silva, responde a inquérito sob a acusação de extorquir dinheiro de integrantes do tal “Movimento de Resistência Popular” (MRP), que fundou. Na invasão do prédio, estão ainda duas crianças e oito adultos, segundo a Polícia Militar.

De acordo com a investigação, Edson exigia que os participantes do “MRP” repassassem a ele um percentual dos R$600 que eram pagos às famílias, pelo governo do Distrito Federal, a título de auxílio aluguel.

Ele foi preso temporariamente em dezembro de 2015, em uma operação que aprendeu armas de fogo, munição, R$ 26 mil e um automóvel Toyota Corola 2015. A Polícia acredita que Edson Francisco da Silva é o dono do automóvel, pois as prestações do carro venciam logo após o pagamento do auxílio aluguel às famílias.

O MRP foi fundado por Edson no ano passado, depois que ele foi expulso do MTST, o Movimento do Trabalhadores Sem Teto, do qual também foi fundador, nos anos 90, em São Paulo. Ele cobrava R$ 50 por mês dos participantes do movimento.


CERCADOS PELA POLÍCIA, OS DELINQUENTES COMEÇARAM A ATEAR FOGO NO PRÉDIO QUE INVADIRAM.


02 DE JUNHO DE 2016
DIÁRIO DO PODER

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