"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 17 de março de 2016

SUIÇA BLOQUEIA R$ 2,9 BILHÕES EM CONTAS SUSPEITAS

MAIS DE MIL CONTAS EM 40 BANCOS DIFERENTES ESTÃO SENDO EXAMINADAS

DESSE TOTAL, A SUÍÇA ANUNCIOU QUE VAI REPATRIAR OUTROS US$ 70 MILHÕES AOS COFRES BRASILEIRO, ALÉM DOS US$ 120 MILHÕES QUE JÁ FORAM ENVIADOS EM 2015 (FOTO: JOÃO AMÉRICO/SECOM/PGR)

A Suíça já bloqueou US$ 800 milhões (R$ 2,9 bilhões) em ativos em contas secretas relativas à corrupção envolvendo suspeitos investigados pela Operação Lava Jato. 
Desse total, o país europeu anunciou que vai repatriar outros US$ 70 milhões aos cofres brasileiro, além dos US$ 120 milhões que já foram enviados em 2015.

No total, mais de mil contas em 40 bancos diferentes estão sendo examinadas pelos suíços, que não deram detalhes sobre os donos das contas ou empresas envolvidas.


Em março de 2015, quando os suíços anunciaram pela primeira vez o bloqueio de bens, um total de 300 contas e US$ 400 milhões haviam sido identificados. Naquele momento, US$ 120 milhões foram repatriados ao Brasil.

Mas, segundo os suíços, as investigações avançaram, novas contas e novos envolvidos foram identificados e, no total, os ativos bloqueados dobrou em um ano.


Desde março do ano passado, os suíços ampliaram as investigações para abarcar também a Odebrecht, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, João Santana e dezenas de outros suspeitos.

Hoje, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, se reuniu com o procurador suíço, Michael Lauber, em Berna para avaliar a cooperação bilateral. 
Na Operação Lava Jato, a decisão dos suíços em colaborar foi considerada como essencial para garantir que certas linhas de investigação pudessem caminhar.

A Odebrecht contratou advogados na Europa para tentar frear a transmissão de dados ao Brasil. Mas, conforme uma decisão do MP suíço do dia 29 de fevereiro, as informações devem ser enviadas aos procuradores da Lava Jato. A Odebrecht, porém, tem até o final de março para recorrer.

Os suíços ainda abriram investigações contra três bancos locais por não terem implementado medidas suficientes de controle ao abrir contas envolvendo suspeitos. 
Esses bancos podem ser acusados por colaborar com lavagem de dinheiro. (AE)


17 de março de 2016
diário do poder

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