OPOSIÇÃO PRESSIONA PMDB PARA ADERIR AO IMPEACHMENT DE DILMA
Em encontro no gabinete do presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG) nesta quinta-feira, 17, lideranças da oposição decidiram pressionar o PMDB a apoiar o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
A avaliação dos parlamentares oposicionistas, que se reuniram no momento da solenidade de posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula para ministro da Casa Civil, é que somente com a adesão dos peemedebistas ao afastamento de Dilma será possível superar o impasse da crise política.
"Queremos uma posição do PMDB, é o fiel da balança", disse o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), após a reunião. "O PMDB tem de sair do muro, porque o povo já derrubou o muro. Não dá mais para navegar numa posição de ser carne ou peixe", reforçou o líder do DEM da Casa, Ronaldo Caiado (GO).
Os oposicionistas consideram que, com o agravamento da crise, o PMDB precisa se pronunciar. A legenda preside a Câmara, com Eduardo Cunha (RJ), e o Senado, com Renan Calheiros (AL). Ficou decidido que os contatos com Renan e com o vice-presidente da República e presidente do PMDB, Michel Temer, serão intensificados para se encontrar uma solução.
Durante a reunião, o presidente do PSDB telefonou para Renan Calheiros a fim de pedir a ele que garantisse a abertura da sessão do plenário do Senado. Renan disse que iria se empenhar para isso. A sessão foi aberta por volta das 12h30 em clima de muita tensão entre governistas e oposicionistas.
Para o líder tucano, após a revelação dos grampos, aumentaram os motivos para que a presidente Dilma seja afastada do cargo. A oposição diz que houve obstrução de Justiça quando a presidente foi flagrada na interceptação tentando informar a Lula sobre o termo de posse dele, que serviria para garantir foro privilegiado ao ex-presidente.
"Se já existiam motivos para o impeachment, eles agora estão sobrando", avaliou Cássio Cunha Lima, para quem não houve qualquer ilegalidade na divulgação do diálogo entre Dilma e Lula pelo juiz Sérgio Moro, responsável na primeira instância pela condução das investigações da Operação Lava Jato.
17 de março de 2016
diário do poder
Em encontro no gabinete do presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG) nesta quinta-feira, 17, lideranças da oposição decidiram pressionar o PMDB a apoiar o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
A avaliação dos parlamentares oposicionistas, que se reuniram no momento da solenidade de posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula para ministro da Casa Civil, é que somente com a adesão dos peemedebistas ao afastamento de Dilma será possível superar o impasse da crise política.
"Queremos uma posição do PMDB, é o fiel da balança", disse o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), após a reunião. "O PMDB tem de sair do muro, porque o povo já derrubou o muro. Não dá mais para navegar numa posição de ser carne ou peixe", reforçou o líder do DEM da Casa, Ronaldo Caiado (GO).
Os oposicionistas consideram que, com o agravamento da crise, o PMDB precisa se pronunciar. A legenda preside a Câmara, com Eduardo Cunha (RJ), e o Senado, com Renan Calheiros (AL). Ficou decidido que os contatos com Renan e com o vice-presidente da República e presidente do PMDB, Michel Temer, serão intensificados para se encontrar uma solução.
Durante a reunião, o presidente do PSDB telefonou para Renan Calheiros a fim de pedir a ele que garantisse a abertura da sessão do plenário do Senado. Renan disse que iria se empenhar para isso. A sessão foi aberta por volta das 12h30 em clima de muita tensão entre governistas e oposicionistas.
Para o líder tucano, após a revelação dos grampos, aumentaram os motivos para que a presidente Dilma seja afastada do cargo. A oposição diz que houve obstrução de Justiça quando a presidente foi flagrada na interceptação tentando informar a Lula sobre o termo de posse dele, que serviria para garantir foro privilegiado ao ex-presidente.
"Se já existiam motivos para o impeachment, eles agora estão sobrando", avaliou Cássio Cunha Lima, para quem não houve qualquer ilegalidade na divulgação do diálogo entre Dilma e Lula pelo juiz Sérgio Moro, responsável na primeira instância pela condução das investigações da Operação Lava Jato.
17 de março de 2016
diário do poder
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