"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

AMÉRICA DO SUL: O CIRCO CHEGA AO FIM

Brasil, Argentina, Equador e Venezuela jogaram no lixo, uma vez mais, a oportunidade de trilhar o caminho do desenvolvimento sustentável.
Em vez de aproveitarem o ciclo favorável dos preços das matérias-primas no primeiro decênio do século 21 para modernizar suas infraestruturas, esses países, sob governos irresponsáveis, gastaram incalculável fortuna com a receita romana do pão e circo. Além, é claro, de muita corrupção.

Tudo começou a partir da articulação entre oportunistas e comunistas de botequim sul-americanos que, com um atraso de cem anos em relação ao que aconteceu em outras partes do mudo, conceberam a estapafúrdia idéia de montar na região uma espécie de união soviética tupiniquim-bolivarianista-peronista.

O que os países da região conseguiram de crescimento nos primeiros dez anos do século, vão perdendo nesta segunda década. 
O Brasil, em particular, vai praticamente zerar seu crescimento real entre 2000 e 2020. A economia em queda e o aumento populacional produzirão duas décadas perdidas para o País.

Felizmente, antes tarde do que nunca, esses modelos e as alianças entre esses governos – que têm por características marcantes a incompetência e pelo menos uma certa aparente tolerância com a corrupção – começam a se desmanchar. Bons de conversa e de distribuir riqueza em épocas de vacas gordas, mostraram-se todos incapazes de conduzir seus países em momentos mais difíceis.

A Argentina acaba de eleger um novo presidente, que propõe a seu país racionalidade e muito trabalho. 
A Venezuela, ontem, deu um claro recado ao motorista Nicolás Maduro que está na hora de se preparar para deixar a condução de seu país (o que certamente será feito nas próximas eleições).  
Dilma, ah a nossa presidente ficou com as prerrogativas do Chefe de Estado mas vai perdendo, a cada dia, as de Chefe de Governo. 
Preside, mas não governa, é seu lema. Para a felicidade dos brasileiros e brasileiras.

07 de dezembro de 2015
Editorial, Diário do Poder

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