Brasil, Argentina, Equador e Venezuela jogaram no lixo, uma vez mais, a oportunidade de trilhar o caminho do desenvolvimento sustentável.
Em vez de aproveitarem o ciclo favorável dos preços das matérias-primas no primeiro decênio do século 21 para modernizar suas infraestruturas, esses países, sob governos irresponsáveis, gastaram incalculável fortuna com a receita romana do pão e circo. Além, é claro, de muita corrupção.
Tudo começou a partir da articulação entre oportunistas e comunistas de botequim sul-americanos que, com um atraso de cem anos em relação ao que aconteceu em outras partes do mudo, conceberam a estapafúrdia idéia de montar na região uma espécie de união soviética tupiniquim-bolivarianista-peronista.
O que os países da região conseguiram de crescimento nos primeiros dez anos do século, vão perdendo nesta segunda década.
O Brasil, em particular, vai praticamente zerar seu crescimento real entre 2000 e 2020. A economia em queda e o aumento populacional produzirão duas décadas perdidas para o País.
Felizmente, antes tarde do que nunca, esses modelos e as alianças entre esses governos – que têm por características marcantes a incompetência e pelo menos uma certa aparente tolerância com a corrupção – começam a se desmanchar. Bons de conversa e de distribuir riqueza em épocas de vacas gordas, mostraram-se todos incapazes de conduzir seus países em momentos mais difíceis.
A Argentina acaba de eleger um novo presidente, que propõe a seu país racionalidade e muito trabalho.
A Venezuela, ontem, deu um claro recado ao motorista Nicolás Maduro que está na hora de se preparar para deixar a condução de seu país (o que certamente será feito nas próximas eleições).
Dilma, ah a nossa presidente ficou com as prerrogativas do Chefe de Estado mas vai perdendo, a cada dia, as de Chefe de Governo.
Preside, mas não governa, é seu lema. Para a felicidade dos brasileiros e brasileiras.
07 de dezembro de 2015
Editorial, Diário do Poder
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