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Após o atentado no avião russo A321 no Sinai, que matou 224 pessoas, o jornal norte-americano The Wall Street Journal escreveu que a CIA exige que a Arábia Saudita e a Turquia forneçam armas a alguns grupos rebeldes sírios, armas essas que podem atingir aviões de passageiros.
Neste contexto, o site analítico What They Say About USA (O que dizem sobre os EUA)tocou no assunto levantando a questão que é mais do que evidente – como poderá o secretário de Estado norte-americano John Kerry enfrentar o seu colega russo Sergei Lavrov durante as negociações em Viena sobre a crise na Síria?
© REUTERS/ MOHAMAD BAYOUSH |
No vídeo (já removido) do grupo terrorista Estado Islâmico, cinco insurgentes estão saudando os seus “irmãos” egípcios pelo seu sucesso. Mas será que eles realmente poderiam ter abatido o avião? O Pentágono já enviou um grupo de militares à Síria e Washington apoia o fornecimento de armas à chamada “oposição moderada” através de intermediários sauditas e turcos.
Parece louco que os sistemas da defesa aérea em questão (MANPADS) sejam capazes de abater um avião de passageiros. Mesmo assim, não há razões para pânico – as armas são destinadas a “rebeldes cuidadosamente selecionados”. Os EUA e os seus aliados na região estão aumentando os fornecimentos de armas para ajudar os "rebeldes moderados" a manter o seu poder de fogo e, por este via, minar o papel da Rússia e do Irã que são aliados do atual governo do presidente legalmente eleito – Bashar Assad.
Tudo isso acontece apesar das declarações públicas do presidente norte-americano Barack Obama sobre a relutância de provocar um conflito com a Rússia.
O site analítico recorda um fato: recentemente o porta-voz da administração do Obama declarou que militares dos EUA estão pressionando o presidente sírio, exigindo a sua demissão.
Enquanto isso, a CIA nega o seu envolvimento, dizendo:
"Pode haver lá uns velhos MANPADS, mas estes foram fornecidos à Síria usando redes não controladas pela CIA."
Parece louco que os sistemas da defesa aérea em questão (MANPADS) sejam capazes de abater um avião de passageiros. Mesmo assim, não há razões para pânico – as armas são destinadas a “rebeldes cuidadosamente selecionados”. Os EUA e os seus aliados na região estão aumentando os fornecimentos de armas para ajudar os "rebeldes moderados" a manter o seu poder de fogo e, por este via, minar o papel da Rússia e do Irã que são aliados do atual governo do presidente legalmente eleito – Bashar Assad.
Tudo isso acontece apesar das declarações públicas do presidente norte-americano Barack Obama sobre a relutância de provocar um conflito com a Rússia.
O site analítico recorda um fato: recentemente o porta-voz da administração do Obama declarou que militares dos EUA estão pressionando o presidente sírio, exigindo a sua demissão.
Enquanto isso, a CIA nega o seu envolvimento, dizendo:
"Pode haver lá uns velhos MANPADS, mas estes foram fornecidos à Síria usando redes não controladas pela CIA."
© SPUTNIK/ RIA NOVOSTI |
De fato, a inteligência norte-americana e os seus parceiros forneceram mísseis contra tanques TOW a "rebeldes selecionados" no norte da Síria umas semanas atrás, quando a Rússia aumentou os seus esforços contra o terrorismo neste país.
Se as armas caírem em "mãos erradas" – o melhor cenário é que atinjam a aviação de combate russa, mas o pior é que visem aviões de passageiros. A mídia ocidental simplesmente opera com estes fatos, na ausência de compreensão das possíveis consequências. Parece que não há limite para a loucura dos EUA, escreve o site analítico. Deste modo, a mídia francesa citada pelo site argumenta a necessidade de a França sair da OTAN urgentemente.
18 de novembro de 2015
in sputnik
Se as armas caírem em "mãos erradas" – o melhor cenário é que atinjam a aviação de combate russa, mas o pior é que visem aviões de passageiros. A mídia ocidental simplesmente opera com estes fatos, na ausência de compreensão das possíveis consequências. Parece que não há limite para a loucura dos EUA, escreve o site analítico. Deste modo, a mídia francesa citada pelo site argumenta a necessidade de a França sair da OTAN urgentemente.
18 de novembro de 2015
in sputnik
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