"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

A CARA DE PAU DO DILMO

É muita cara de pau: Temer não quer ser o Dilmo.

Aliados de Michel Temer (PMDB-SP) admitem que ele vai pedir a separação das contas da campanha de 2014 à Justiça Eleitoral, caso receba sinais claros de que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) caminha para condenar as finanças do comitê da presidente Dilma Rousseff. A matéria é da Folha.

Uma decisão da corte nesse sentido poderá cassar a chapa de Dilma e Temer, com base nas acusações de que houve abuso de poder econômico e político na última disputa presidencial. 

Os peemedebistas que falaram sobre o assunto com o vice dizem que, nesse cenário, ele avalia ser melhor "tentar salvar alguma coisa" do que deixar todo o governo afundar com a petista.
A articulação foi abordada no último sábado na edição da revista "Veja" e confirmada pela Folha
Temer consultou especialistas e agora trabalha para criar uma estratégia jurídica que sustente a separação das contas. 

Mesmo aliados do vice reconhecem que será difícil convencer o TSE a condenar apenas Dilma e anistiar Temer da responsabilidade sobre as contas da campanha. 
Segundo eles, a legislação é clara ao afirmar que o comitê da chapa presidencial é único. 
Ainda assim, a estratégia é ressaltar que Temer e o PMDB tinham seu próprio tesoureiro, além de um esquema exclusivo de arrecadação e gastos de campanha. 

Os peemedebistas dizem ainda que a sigla não optava nem deliberava sobre as receitas e as despesas feitas pelo comitê de Dilma.
Os aliados do vice buscam jurisprudência eleitoral e do STF (Supremo Tribunal Federal) que possam ajudar a sustentar essa linha.

18 de novembro de 2015
in coroneLeaks

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