Os lideres do PSDB, Aécio Neves, Fernando Henrique Cardoso, José Serra e Geraldo Alckmin, disseram semana passada, que o impeachment da presidente Dilma Rousseff só ocorrerá se o PMDB, "principal beneficiário" do afastamento precoce de dona Dilma, assumir a liderança do processo.
Por sua vez os principais nomes do PMDB no Senado e na Câmara advogam que seja a oposição, em especial Aécio Neves, o principal vetor para deflagrar o afastamento da governanta. Paralelamente a esse nojento jogo de empurra o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), diz que não quer a pecha de conspirador ou golpista.
Em suma, ninguém tem coragem para assumir absolutamente nada, e o país que se dane.
Enviei para jornais e revistas um pequeno texto sob o titulo - Oposição covarde e povo alienado - nele comparo as posição do PSDB e do PMDB com relação ao início do processo de impeachment da presidente, onde se conclui que nenhum dos dois partidos têm coragem que assumir responsabilidades.
O PSDB alega que o PMDB seria o "beneficiado" com o afastamento da governanta, já que o vice-presidente, peemedebista, Michel Temer assumiria o trono. Por sua vez o PMDB alegando que não quer aceitar a pecha de conspirador e golpista e se nega a dar o "tiro" inicial.
Não demorou 48 horas para que a verdade viesse a tona. Nas hostes da cúpula do PSDB no Senado, ligada ao senhor Aécio Neves, líder do PSDB, acabam de declarar que em caso de vacância do cargo, assumir o governo nessa hora seria "entrar no salão no fim da festa e ter que arrumar toda a bagunça deixada pelos adversários".
Já o PMDB alega, sob orientação do seu líder o "ínclito" senador Renan Calheiros, que assumir o governo nesse momento de "rompimento democrático" (?), seria desgastante para a legenda que pretende disputar as eleições de 2018.
Vejam bem como pensam os líderes dos principais partidos políticos desse nosso pobre país. Imoral!
Senhores corruptos de ambos os partidos: sou cidadão brasileiro, sou profissional liberal, não sou político corrupto, produzo, pago meus impostos em dia e não recebo sem trabalhar, portanto tenho moral para lhes dizer: o Brasil não é um salão em fim de festa.
Vocês como brasileiros, se tivessem ética, moral, civilidade e um mínimo de coragem, entrariam no desarrumado salão, talvez juntos... Por que não? Não estão juntos pondo toalhas quentes na corrupção do PT? E tentariam arrumá-lo o mais rápido possível para iniciar a festa da retomada da dignidade perdida há 13 anos.
22 de setembro de 2015
Humberto de Luna Freire Filho é Médico.
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