SUSPEITO DE RECEBER PROPINA, ABREU DIZ QUE CONTAVA TUDO A ROSEANA
Acusado pelo próprio doleiro Alberto Yousseff de receber propinas de R$ 3 milhões, o ex-chefe da Casa Civil do governo o Maranhão João Abreu afirmou em depoimento à Polícia Civil do Estado que a ex-governadora Roseana Sarney sabia de todos os seus passos no esquema.
Abreu afirmou que a ex-governadora tinha conhecimento dos seus entendimentos sobre o precatório devido à construtora Constran, de Ricardo Pessoa, cujo pagamento é investigado na Operação Lava Jato e também pela Policia Civil do Estado.
O ex-secretário explicou à polícia que informava Roseana sobre os entendimentos para o pagamento do precatório à Constran porque a “eventual solução dependeria da participação de outros órgãos estatais, tais como a Fazenda e a Procuradoria, bem como a anuência da própria Governadora”.
Abreu foi indiciado pelo suposto recebimento de propina para liberar o pagamento do precatório devido pelo Estado à empreiteira, e confirmou haver recebido várias vezes o doleiro Yousseff e seu auxiliar Rafael Ângulo, no Palácio dos Leões, sede do governo maranhense. Ele disse no depoimento que cumpria o “dever protocolar” de informar à governadora sobre seus entendimentos com Youseff e Marco Antonio Zieghest , a quem chama de “Marcão”, que seriam representantes da Constran para negociar o pagamento do precatório.
Boca na botija
Alberto Yousseff foi preso pela Polícia Federal em São Luís, em março de 2014, no dia em que foi deflagrada a Operação Lava Jato. Ele estava em um hotel de São Luís quando se preparava para supostamente fazer pagamento de propina a Abreu.
Em seu depoimento, João Abreu contou que certa vez recebeu da governadora a instrução de consultar o então secretário de Planejamento João Bernardo Bringel “para encontrar uma solução que fosse melhor para o Estado, caso fosse possível”.
A partir dessa consulta, segundo Abreu, foram fechados entendimentos para o pagamento de R$ 113 milhões à Constran pelo precatório, em 24 parcelas. Após o início do pagamento, Alberto Yousseff esteve no Maranhão para nova reunião na Casa Civil, mas horas antes foi preso pela Polícia Federal.
22 de setembro de 2015
diário do poder
EX-GOVERNADORA DO MARANHÃO ROSEANA SARNEY. |
Acusado pelo próprio doleiro Alberto Yousseff de receber propinas de R$ 3 milhões, o ex-chefe da Casa Civil do governo o Maranhão João Abreu afirmou em depoimento à Polícia Civil do Estado que a ex-governadora Roseana Sarney sabia de todos os seus passos no esquema.
Abreu afirmou que a ex-governadora tinha conhecimento dos seus entendimentos sobre o precatório devido à construtora Constran, de Ricardo Pessoa, cujo pagamento é investigado na Operação Lava Jato e também pela Policia Civil do Estado.
O ex-secretário explicou à polícia que informava Roseana sobre os entendimentos para o pagamento do precatório à Constran porque a “eventual solução dependeria da participação de outros órgãos estatais, tais como a Fazenda e a Procuradoria, bem como a anuência da própria Governadora”.
Abreu foi indiciado pelo suposto recebimento de propina para liberar o pagamento do precatório devido pelo Estado à empreiteira, e confirmou haver recebido várias vezes o doleiro Yousseff e seu auxiliar Rafael Ângulo, no Palácio dos Leões, sede do governo maranhense. Ele disse no depoimento que cumpria o “dever protocolar” de informar à governadora sobre seus entendimentos com Youseff e Marco Antonio Zieghest , a quem chama de “Marcão”, que seriam representantes da Constran para negociar o pagamento do precatório.
Boca na botija
Alberto Yousseff foi preso pela Polícia Federal em São Luís, em março de 2014, no dia em que foi deflagrada a Operação Lava Jato. Ele estava em um hotel de São Luís quando se preparava para supostamente fazer pagamento de propina a Abreu.
Em seu depoimento, João Abreu contou que certa vez recebeu da governadora a instrução de consultar o então secretário de Planejamento João Bernardo Bringel “para encontrar uma solução que fosse melhor para o Estado, caso fosse possível”.
A partir dessa consulta, segundo Abreu, foram fechados entendimentos para o pagamento de R$ 113 milhões à Constran pelo precatório, em 24 parcelas. Após o início do pagamento, Alberto Yousseff esteve no Maranhão para nova reunião na Casa Civil, mas horas antes foi preso pela Polícia Federal.
22 de setembro de 2015
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