A mamata aprovada no Congresso Nacional que permitia as doações de empresas até o limite de R$20 milhões, agora, os felizardos vão se consolar com chupeta sem bico, sugando simplesmente o vento.
Uma decisão do Supremo Federal, bem tomada que deveria há muito tempo ter ocorrida. As costumeiras doações abriram caminho para o vício do afamado Lava-Jato, empesteando o sistema eleitoral pátrio.
É cediço, portanto, de conhecimento geral dos brasileiros que os partidos políticos, de posse da “bolada” viciada sempre elegeram a clã, filhos, netos e apadrinhados, uma dinastia política, não tendo oportunidade de se eleger pessoas de valor intelectual e de bons serviços prestados à nação tupiniquim.
Não é incomum em época de eleições presidente de partido – toda regra há sua exceção – em briga com candidatos aliados cada um querendo uma fatia das doações ficando a maior parte para a “raposa velha”,presidente da agremiação.
Não existe um candidato melhor que o outro desde quando ele está no gozo de seus direitos políticos.
Hoje, com a evolução da mídia há facilidade de se divulgar os nomes dos pretensos candidatos, e, acreditamos que a campanha eleitoral doravante deveria ser de responsabilidade do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) através do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Os partidos políticos enviariam para o TRE a relação dos candidatos com os respectivos perfis, não havendo dessa maneira distinção entrepartidos A ou B, não importando se tenha maior ou menor número deputados ou senadores, considerados assim todos no mesmo patamar.
Evidentemente, os representantes partidários permaneceriam em sintonia com o TRE, impetrando recursos quando necessários para o órgão máximo da Justiça Eleitoral.
Creio, salvo melhor juízo, se o processo eleitoral assim fosse feito, acabaria com os “urubus” atanazando as empresas – que se tornam também cúmplices-atrás de dinheiro para se eleger, e, consequentemente os eleitores deixariam de ser palhaços, votando em certos elementos nocivos que vendem a alma democrática, comprometendo-se desse modo com as imposições, rezando na cartilha dos empresários, dando, então, para os bobos eleitores aquilo que o macaco mais gosta!?
A “sopa da eleição” está azedada! Conforme-se com a chupeta sem bico!
22 de setembro de 2015
Geraldo Dias de Andrade é Cel. PM/RR – Cronista – Membro da ABI/Seccional Norte – Escritor – Bel. em Direito Membro da Academia Juazeirense.
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