DILMA QUER QUE VOCÊ PAGUE A CONTA DAS ROUBALHEIRAS. AS REVISTAS SEMANAIS SACODEM A POEIRA E TENTAM DAR A VOLTA POR CIMA.
As revistas semanais impressas brasileiras até o advento da internet - com destaque para as redes sociais e blogs independentes - chegavam às bancas com espessura rotunda. Nessa época independentemente do conteúdo essas publicações tinham um destaque especial. Mas isto está mudando drasticamente. As revistas semanais estão cada vez mais raquíticas e uma legião de leitores dessas publicações migrou para a internet.
Os formatos digitais por algum tempo podem dar algum fôlego para essas publicações. Mas ao que tudo indica no curto prazo veremos profundas modificações no que tange à denominada mídia impressa. O impacto do jornalismo digital ou web jornalismo conjugado com as redes sociais está mudando o rumo da comunicação de massa que, por enquanto, ainda tem como paradigma o estilo e conteúdo ditados pelas grandes empresas de mídia.
O que acabei de afirmar é uma realidade. Não tem volta. Todavia, no caso brasileiro os recentes escândalos das roubalheiras promovidas pelo governo do PT acabaram dando uma sobrevida para esse tipo de mídia semanal, desde que esses veículos consigam produzir reportagens especiais, que no jargão da redação designa-se como "furo". Com a internet as redações dos grandes veículos de comunicação funcionam full-time, 24 horas. Tanto é que existem grandes veículos de mídia internacionais somente via internet que operam 24 horas.
As três maiores revistas brasileiras semanais são a Veja do Grupo Abril;Época, da Rede Globo e a IstoÉ. Dessas três sem dúvida Veja segue há quase meio século sendo a líder absoluta em circulação e qualidade editorial. Mesmo assim, chega às bancas ultimamente com menor número de páginas.
IstoÉ e Época até há algum tempo mantinham uma linha editorial marcadamente governista, especialmente na última década de domínio do PT. Com o estouro do petrolão e a descoberta das maiores roubalheiras da história do Brasil, mesmo essas publicações mais alinhadas aos governos petistas tiveram que se reformular e foram obrigadas a trazer a cada final de semana a realidade dos fatos sob pena de terem suas edições encalhadas.
"CARREGANDO NAS TINTAS"
Portanto, Época e IstoÉ aceleraram a busca por informações exclusivas e passaram a "carregar nas tintas" (um jargão de redação que já agoniza) em suas capas. Isto também levou a um aumento significativo de visitas aos respectivos sites dessas publicações quase esquecidas pelos leitores mais exigentes e bem informados.
Melhor que assim seja. Jornalismo a favor não é jornalismo e os leitores mais atilados não fazem concessões; deixam de comprar a publicação e também de visitar os respectivos sites na internet. Simples assim.
Portanto, concluo essas observações fazendo as postagens das capas de Época e IstoÉ que nesses tempos de reviravoltas extraordinárias na política brasileira, por conta da profusão de escândalos de corrupção e assaque aos cofres públicos, obrigam editores a mudar o foco.
Época desta semana destaca em sua reportagem de capa que Dilma viu o seu poder derreter, enquanto a IstoÉ vai fundo num levantamento completo sobre os bastidores do movimento do impeachment e o comportamento do Congresso. A capa da IstoÉ avisa que o povo é que vai pagar a conta da farra do governo petista. Clique nos links para ler
Por sua vez Veja, dentre as três publicações mais importantes é que traz algo mais contudente. Isto fica para o próximo post.
22 de setembro de 2015
in aluzio amorim
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