Não subscrevo manifestações de hostilidade ao Brasil, tão comuns nos Sete de Setembro. O que me move a este texto é algo bem diferente. É um apelo aos bons brasileiros, aos que amam a pátria que aniversaria e que se sentem responsáveis por ela. Escrevo para muitos, portanto. Aproveitemos para refletir sobre o que os maus conterrâneos estão fazendo com nossa gente.
Eles não podem continuar transformando o Brasil numa casa de tolerância, desavergonhada como nunca se viu igual. Uma casa de tolerância que aplaude o gangsterismo político, o crime organizado nos altos andares da República, o banditismo deslavado e sorridente de uma elite rastaquera e debochada, que conta dinheiro e votos como se fossem a mesma coisa.
Já não lhes basta a própria corrupção. Dedicam-se, há bom tempo, à tarefa de corromper, aos milhões, o próprio povo, porque são milhões e milhões que já não se repugnam, que já não reclamam, que já sequer silenciam. Mas aplaudem e se declaram devotos.
Pior, não é apenas no plano da política que a nação vai sendo abusada e corrompida. Também nos costumes, também no desprezo à ética, à verdade e aos valores perenes. Também nas novelas, na cultura, nas artes, nas baladas. Nas aspirações individuais e nas perspectivas de vida. No pior dos sentidos, aburguesaram uma nação pobre. Incitaram o conflito racial numa nação mestiça desde os primórdios. À medida que Deus vai sendo expulso, à base de interditos judiciais e galhofas sociais, instala-se, no Brasil, a soberania do outro.
ELEIÇÃO DOS MELHORES
Recebemos de Deus e da História um país esplêndido, que se converte em covil de malfeitores. Estamos próximos dias de uma eleição geral. Não nos conformemos apenas com o “dever cívico” do 5 de outubro. Nosso dever cívico não tem data nem prazo de validade. Empenhemo-nos na eleição dos melhores! Sob o chicote do voto, expulsemos do poder os abusadores da Pátria Mãe.
Percival Puggina
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