O ministro Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência da República compareceu domingo ao desfile cívico de 7 de setembro em Brasília e falou sobre o novo escândalo da Operação Lava Jato, com a lista de parlamentares, governadores e até ministro envolvidos na corrupção da Petrobras, com denúncias de um esquema de corrupção na empresa que atingem diretamente a base aliada da presidente Dilma Rousseff.
Segundo a Agência Brasil, Carvalho classificou como “boataria” as denúncias de envolvimento de parlamentares em esquema de pagamento de propina na Petrobras. Segundo, o ministro, as acusações têm caráter eleitoreiro.
“Não posso tomar como denúncia contra a base aliada uma boataria de um vazamento sobre um procedimento que não sei qual é. Só vamos falar depois que houver o inteiro teor das denúncias”, disse. “Estão tentando usar a notícia de delação premiada para, no desespero, mudar o rumo da campanha. O vazamento é sempre condenável”, completou.
Para Carvalho, só após a confirmação das denúncias o governo fará a apuração do caso. “As apurações serão feitas como sempre ocorreram”, afirmou.
SOLUÇÃO FÁCIL
Confira a declaração do secretário-geral da Presidência, gravada pela jornalista do Correio: “(Sem financiamento público de campanha) Nós não temos como acabar com a corrupção e livrar o Congresso dessa dependência econômica (de empresas que banquem as corridas eleitorais”, disse o ministro, depois de assistir ao lado de Dilma, ao desfile cívico em Brasília.
Gilberto Carvalho repetiu discurso da presidente Dilma de que o Planalto precisa de mais informações sobre o que foi dito por Costa para tomar “as providências cabíveis”. A presidente saiu sem falar com a imprensa.
TUDO RESOLVIDO
Como se constata nas declarações do ministro, que é considerado como homem de confiança do ex-presidente Lula no Palácio do Planalto, o gravíssimo problema da corrupção na política brasileira pode ter solução imediata: basta o Congresso aprovar a obrigatoriedade do financiamento público da campanha eleitoral.
E a gente pensando que o problema seria difícil de resolver…
08 de setembro de 2014
Carlos Newton
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