Megainvestidores estrangeiros vão propor a Dilma que União abra mão do controle da Petrobras
12 de dezembro de 2013
- Talvez possamos descobrir um modo de redefinir "lucro"...
Grandes investidores britânicos, norte-americanos, árabes noruegueses e franceses na área de óleo & gás pretendem fazer uma proposta indecorosa à Presidenta Dilma Rouseff. O desejo econômico deles é ampliar a fatia do capital estrangeiro na Petrobrás. Na fórmula a ser sugerida, a União deixaria de ser acionista majoritária da estatal, transformando-a em uma empresa de economia mista com maior influência da governança privada.
A proposta indecorosa ganha força no momento em que o noticiário especializado (como a Infomoney do UOL) amplifica um estudo da consultoria transnacional Macroaxis, informando que a Petrobras é uma das empresas mais endividadas do mundo. A estatal de economia mista “brasileira” é a única petrolífera no mundo com uma relação entre dívida e geração de caixa superior a três vezes – na medida do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização).
Claro que Dilma não tem a menor condição política de aceitar tal proposta. O desenvolvimentismo pretensamente nacionalista de Dilma não mexeria com tamanho dogma em relação à Petrobras. Acontece que os investidores estrangeiros vão insistir na proposta - que já foi formalizada quando Fernando Henrique Cardoso era Presidente. FHC aceitou, planejou tudo e, no final das contas, temendo pressões sindicais, recuou da ideia de criar a “Petrobrax” (uma empresa transnacional, com o governo brasileiro tendo menor participação acionária, abaixo dos 51% atuais).
A tese dos investidores é uma só: a Petrobras precisa se desamarrar da politicagem do governo para voltar a ser uma empresa de petróleo e gás produtiva. A vacilante política de preços dos combustíveis, manipulada pelos interesses eleitoreiros do governo Dilma-Lula, alimentou a apreensão dos acionistas de fora do Brasil. A intenção tática dos estrangeiros é fazer negócio com a dívida da empresa. Os alvos são os CDS (Credit Default Swaps) – que funcionam como um “seguro” contra um eventual calote dado pela empresa.
O Estudo da Macroaxis, apontando a Petrobras como uma empresa “desbalanceada” e com “32% de chances de falir em dois anos” ajudou a alimentar o desgaste da diretoria da empresa. Embora negue publicamente, a presidente Maria das Graças Foster, amiga de Dilma, anda tão “prestigiada” quanto um técnico de time de futebol que não para sofrer derrotas. No mercado, Graça é tida como demissionária. O que vai acontecer de desagradável na Assembleia Geral Extraordinária da próxima segunda-feira, dia 16, pode ser a gota d´água para a direção da empresa, que tem o ministro da Fazenda, Guido Mantega, como Presidente do Conselho de Administração.
Cubanagem
Pelo menos 53 engenheiros cubanos estão mesmo trabalhando na Petrobras.
Outros 16 engenheiros são venezuelanos.
Eis apenas um sinal da infiltração ideológica do Foro de São Paulo aparelhando a empresa.
Negociações petrolíferas?
François Hollande, presidente da França, desembarca em Brasília, para uma reunião com Dilma Rousseff.
Estarão em pauta acordos para expandir a presença francesa em negócios no Brasil.
O presidente do grupo transnacional francês Total, Christophe de Marjorie, conta com esse momento promissor para ampliar o leque de negócios no mercado brasileiro.
Trocando o Temer?
Lembranças do Barba ou do Boi
Mensagem enviada por um leitor anônimo do Alerta Total faz uma boa lembrança da história recente sobre a relação secreta de Lula com o falecido delegado Romeu Tuma, cujo filho agora lança um livro-bomba:
“Caro Serrão, devido ao livro do Tuma JR lembrei-me daquele Roda Viva com o grande Cabo Anselmo, onde vários entrevistadores comandados pelo Conti, tentaram esculachar o Cabo Anselmo que calmamente retrucou a todos, e Quando o cabo Anselmo falava do Foro de São Paulo, Cuba e sindicalistas,os entrevistadores o interrompiam com ofensas e injurias, para mim o cabo Anselmo colocou todos no bolso, uma vergonha para o Conti e asseclas. Mas neste assunto do Lula_X9 (nesta época não sei se ele já contava com o dedinho do sindicato). Vejam que oportuno o nine finger. Teve um momento que estes entrevistadores ao chamaram o cabo Anselmo de cachorro, dedo-duro e parceiro do Fleury, este retrucou dizendo que o Tuma era o verdadeiro chefe do DOPS e que tinha como principal informante um certo sindicalista sem citar o nome, pediu ao Conti investigar dentro de sindicatos, elementos que prestavam relevantes serviços a ditadura, o Conti ficou vermelho, mudou de assunto na hora, e logo em seguida encerrou o programa, parece-me que esta historia do "barba" já é conhecida e abafada por alguns jornalistas/repórteres?”.
Resposta ao leitor: claro que era...
Para reflexão generalizada
Do leitor Felício Guarino, uma reflexão eleitoral importante:
“Retirar A, de qualquer lugar, para colocar B, qualquer que seja, simplesmente por tirar A, pode não ser uma boa estratégia. Lembre-se que eleições, até suas apurações, têm opiniões e candidatos, depois apenas consequências.”
O problema, caro Guarino, é que a turma do A e seus comparsas estão destruindo o Brasil – o que torna urgente tirá-los do poder.
Chamem o Prefeito
Brasil da Copa?
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
12 de dezembro de 2013
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
Machado de Assis, gênio da literatura, crítico de costumes e das relações sócio políticas, definiu, com um laivo de sua genialidade, o equilíbrio, imprescindível, entre o indivíduo e o grupo social:
“Não existe felicidade pública que justifique um drama particular.”
É cristalina a crítica de Machado aos que, supostamente, pretendem o bem comum à custa do massacre do indivíduo. Até porque o aprimoramento dos costumes não pode descambar para o regramento excessivo, que impeça o exercício da individualidade.
Os tiranos e tiranetes, que permeiam os governos, exercem a ditadura através do controle social, entre outros artifícios, com um cipoal de regras, para dificultar a reação das pessoas aos seus abusos totalitários. A violência, o desemprego, o endividamento, a precariedade do ensino e da saúde pública, são outros instrumentos para exercer o controle social.
Esse terror ditatorial objetiva anular os indivíduos, através da massificação, que esteriliza a inteligência, transformando as pessoas em rebanhos. É o sepulcro das ideias!
O Estado foi instituído para proteger as pessoas. Porém, como ente ficcional, a sua estrutura é presa fácil de grupos, que distorcem sua finalidade institucional, para oprimir os indivíduos e manter o poder.
Na consecução dos seus objetivos de poder, os tiramos dividem a sociedade em vários rebanhos, explorando as diferenças inerentes ao ser humano: biológicas, culturais, sociais, de gênero, econômicas, sexuais, religiosas e etc.
Porém, as armas mais eficientes, usadas como ferramentas de poder, são as ideologias: esquerda, direita, etc.
São ferramentas de poder, porque só servem aos tiranos. Nenhuma ideologia conhecida foi benéfica às pessoas.
O século XX foi trágico para a humanidade, em razão dos massacres promovidos pelas ideologias massificantes: o nazismo, o comunismo e o fascismo. Milhões de pessoas foram sacrificadas por governantes, em nome dos “Pluralismos Coletivistas”, de direita ou de esquerda, que pregavam a “felicidade pública”, a partir da opressão dos indivíduos, como se o homem pudesse atingir sua plenitude social, a partir da perda de sua identidade e individualidade.
Nesse aspecto, o século XX foi o desdobramento potencializado do Terror da Revolução Francesa.
Nas relações sócio-políticas, o equilíbrio é o objetivo a atingir; o respeito da maioria pelo indivíduo e pelas minorias e o respeito das minorias pelos costumes da maioria, porque o exercício da individualidade não precisa afrontar os costumes. Tudo coroado pelo respeito do Poder Público aos Cidadãos, fonte do Poder do Estado.
A importância do século XX, apesar do extraordinário progresso científico, do qual se aproveitou toda humanidade, é como exemplo do mal a ser evitado: a tragédia do “Pluralismo Coletivista”, que vitimou a Alemanha, a Europa Oriental, a China e outros países do extremo oriente, sendo o Camboja, em relação a sua pequena população, o mais terrível, um verdadeiro genocídio.
A felicidade é característica e necessidade do indivíduo, que necessita da paz social, da liberdade e do progresso, para a sua segurança e desenvolvimento.
Não existe sociedade feliz e progressista com indivíduos infelizes! Até porque, a infelicidade e a falta de expectativas tornam as pessoas agressivas e improdutivas.
No campo material, a maior obra do Criador é a inteligência humana, que deve voltar-se para o Bem, em respeito ao Divino.
Portanto, o “bem comum” depende do respeito aos interesses dos indivíduos, que é a finalidade pública, a qual os governantes devem subordinar-se.
É evidente, que o “Pluralismo” foi a tragédia do século XX. Todavia, o risco da repetição da tragédia “Pluralista Coletivista” ainda persiste, porque os órfãos das ideologias mortas em 1945 e 1989, não aprenderam a procurar novos caminhos.
Não existem razões de Estado ou de governo, porque ambos devem servir às pessoas. Qualquer desvio dessa finalidade deve ser impedido, sob pena de repetirmos, indefinidamente, os erros do passado.
Machado de Assis iluminou o caminho: a sociedade não existe, a finalidade pública é o bem do indivíduo, objetivo que, certamente, aproveitará a todos.
12 de dezembro de 2013
Antônio José Ribas Paiva, Advogado, é Presidente da Associação dos Usuários de Serviços Públicos.
Antônio José Ribas Paiva, Advogado, é Presidente da Associação dos Usuários de Serviços Públicos.
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