"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

MANDELA, A REENGENHARIA ANTICRISTÃ DAS RELIGIÕES E O THE ELDERS

  
          Artigos - Globalismo 
O The Elders foi apresentado na sociedade por Nelson Mandela em 2007. É composto por ele e outros 11 “líderes mundiais” . Entre os doze, destacam-se várias cabeças visíveis da internacional do aborto e do homossexualismo, promotores de uma nova religião universal, em suas variadas tentativas: ética, planetária,
 
 Carta da Terra, Aliança das Civilizações, etc.
elders

Editorial de Religión en Libertad

 Chega-me este informe sobre o autêntico Mandela. Não há porque duvidar do bem que fez, mas tampouco ignorar o que há por trás, o que realmente pretendia em conivência com os “senhores do mundo”. A Maçonaria sabe muito bem mover os finos fios sentimentais para ir propondo essa nova religião global com seus novos deuses e hierarcas.
Nestes dias está tomando lugar uma explosão de entusiasmo ao celebrar a “canonização” laica de um grande homem, que defendeu a dignidade do ser humano, mas não soube defender o direito à vida do ainda não-nascido, embora concebido. É bom ter isso em conta.

O recente falecimento do político africano Nelson Mandela despertou uma onda de artigos e programas televisivos absolutamente favoráveis, a tal grau de insistência, que até parecia que prestavam culto a um deus.
O mais curioso desta movimentação midiática gramsciana-cultural (dizemos gramsciana por causa do método utilizado pelos órgãos que promovem a cultura) é que alguns grupos católicos, também seguindo a corrente midiática, somaram-se à loa. Com a falsa argumentação de alguns de que “é preciso ver o bom que fez e não o mal”, acaba-se também desfigurando o já desfigurado personagem.
E acabamos vendo muito amiúde que, em nome do politicamente correto, nos entregamos a uma verdadeira
lobotomia de cérebros, se não discernimos e analisamos o verdadeiro do falso que os noticiários e jornais podem estar nos dizendo, e se não temos em conta que o grande aparato midiático mundial está nas mãos da re-engenharia social anti-cristã.

Nelson Mandela foi, entre outras coisas, contra a vida e a família (e a ordem natural e cristã; em 1997 impôs contra a vontade explícita e pública do povo africano, a lei do aborto livre.
Publicamos um breve artigo de Monsenhor Juan Claudio Sanahuja (especialista em temas de re-engenharia social anticristã e editor do portal Noticias Globales) que mostra outro dos aspectos de Mandela e sua vinculação com a seita maçônica.

A re-engenharia anticristã das religiões: The Elders: abortistas e pró-homossexuais, os 12 Anciãos
Juan Claudio Sanahuja


Dentro dos grupos de pressão que impulsionam a re-engenharia social anti-cristã, apareceu mais uma vez na imprensa em julho passado, The Elders (Os Anciãos), um grupo formado pelo sul-africano Nelson Mandela e sustentado pelo milionário Richard Branson (Virgin Group) e pelo músico Peter Gabriel (The Peter Gabriel Foundation), ambos ingleses, os quais só para o lançamento da loja, em 2007, arrecadaram 9 milhões de libras esterlinas.
Segundo a informação oficial, The Elders, “é um grupo independente de eminentes líderes mundiais, reunidos por Nelson Mandela, que oferecem sua influência coletiva e experiência para apoiar a consolidação da paz, ajudar a solucionar as principais causas de sofrimento humano e promover os interesses comuns da humanidade”.
Em 2 de julho passado, The Elders tornou público que se dedicaria a forçar uma mudança nas “religiões tradicionais”, para que permitam às mulheres se converter em ministros, sacerdotes e bispos, como primeira ação de seu programa Igualdade para Mulheres e Meninas (Equality for Women & Girls).

“A justificativa da discriminação contra mulheres e meninas baseada na religião ou nas tradições, como se fosse algo prescrito por uma Autoridade Suprema, é inaceitável”, diz a declaração, fazendo um chamado a líderes de todos os âmbitos para “confrontar e mudar ensinamentos e práticas malsãs que justificam esta discriminação contra a mulher”.

O porta-voz da iniciativa foi o ex-presidente norte-americano Jimmy Carter que, após 60 anos pertencendo, abandonou a Convenção Batista do Sul e anunciou que lutaria junto com Koffi Annan, o bispo anglicano Desmond Tutu, Fernando Henrique Cardoso e todos os outros membros do grupo para que as religiões não discriminem a mulher.

RelaçõesAtravés de Mabel van Oranje, o Diretor Executivo da Empresa (CEO), The Elders, se relaciona com o European Council on Foreign Relations, com o Foro Econômico Mundial de Davos e com o Open Society Institute de George Soros.

Os 12 anciãosO The Elders foi apresentado na sociedade por Nelson Mandela em 2007. É composto por ele e outros 11 “líderes mundiais” [1]. Entre os doze, destacam-se várias cabeças visíveis da internacional do aborto e do homossexualismo, promotores de uma nova religião universal, em suas variadas tentativas: ética, planetária, Carta da Terra, Aliança das Civilizações, etc.

Kofi Annan, ex-secretário-geral da ONU, promotor do aborto e do homossexualismo;
Ela Bhatt, da Índia. Recebeu o Right Livelihood Award, chamado de Prêmio Nobel da Paz alternativo;

Lakhdar Brahimi da Argélia, ex-assessor especial do Secretário-Geral da ONU (2004), por sua vez membro de outro grupo de pressão de líderes políticos, a Global Leadership Foundation.
Gro Brundtland, ex-primeira-ministra da Noruega, organizou a comissão do Meio-Ambiente de Desenvolvimento da ONU, ex-diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), fundadora da Comissão de Governabilidade Global, abortista e pró-gay;
Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente do Brasil, fundador da Comissão de Governabilidade Global;
Jimmy Carter, ex-presidente dos Estados Unidos, fundador da Comissão de Governabilidade Global;
Graça Machel, terceira mulher de Nelson Mandela;
Mary Robinson, ex-presidente da Irlanda e ex-Alto Comissionado de Direitos Humanos da ONU, porta-voz do pseudo direito ao aborto e do lobby gay internacional. Impulsiona contra a ordem natural a Ethical Globalization Initiative;
Desmond Tutu, bispo anglicano abortista e pró-gay;
Muhammad Yunus, criador do Grameen Bank;
Aung San Suu Kyi, ativista política de Burma-Myanmar.


Notas do autor:

[1] Na primeira lista de 2007 figurava como membro de The Elders, Li Zhaoxing, ex-ministro de Relações Exteriores da China comunista.
[2] Para mais dados, ver Juan Claudio Sanahuja em: El Desarrollo Sustentable. La Nueva Ética Internacional, Vórtice, Buenos Aires.
12 de dezembro de 2013
Juan Claudio Sanahuja
Tradução: Graça Salgueiro

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