Pizzolato transferiu residência para Espanha em 2010, diz deputada. O último passaporte do ex-diretor do Banco do Brasil foi retirado em Madri, aponta Renata Bueno, que denuncia o 'patrocínio' dado para a fuga do condenado
ROMA - A deputada brasileira no Parlamento Italiano, Renata Bueno, garante que recebeu informações "extra-oficiais" em Roma de que Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil e condenado a 12 anos e 7 meses de prisão pelo caso do mensalão, informou ao governo italiano, em 2010, a transferência para a Espanha de sua residência permanente. Segundo ela, o último passaporte italiano de Pizzolato foi retirado em Madri, e não no Brasil.
A deputada disse ainda que ex-diretor do Banco do Brasil está tendo "respaldo" e "patrocinado por um grupo muito forte" em sua fuga. Bueno está em Roma e enviou uma questionamento oficial ao governo de Enrico Letta por informações sobre o paradeiro de Pizzolato. Por enquanto, ela ainda não recebeu informações, mas insiste que a apuração tem mostrado dados "preocupantes".
"Ele (Pizzolato) está sendo patrocinado, apoiado por um grupo muito forte, poderoso e que está fazendo uma ligação entre Brasil e Itália", denunciou. "É um apoio que permite que ele faça uma ponte para a Itália", declarou.
Segundo ela, o processo de cidadania de Pizzolato passou pelo consulado italiano em Curitiba. Mas logo foi transferido para o Rio de Janeiro. Quando o processo do mensalão começou, seu registro foi passado para o consultado italiano em Madri em 2010. "O último passaporte italiano foi retirado em Madri e é bem recente", declarou.
"Já foi de caso pensado", acusou. Ela aguarda do governo italiano uma confirmação sobre o paradeiro do fugitivo.
25 de novembro de 2013
Reprodução
Ex-diretor do BB consta na lista de procurados pela Interpol
A deputada disse ainda que ex-diretor do Banco do Brasil está tendo "respaldo" e "patrocinado por um grupo muito forte" em sua fuga. Bueno está em Roma e enviou uma questionamento oficial ao governo de Enrico Letta por informações sobre o paradeiro de Pizzolato. Por enquanto, ela ainda não recebeu informações, mas insiste que a apuração tem mostrado dados "preocupantes".
"Ele (Pizzolato) está sendo patrocinado, apoiado por um grupo muito forte, poderoso e que está fazendo uma ligação entre Brasil e Itália", denunciou. "É um apoio que permite que ele faça uma ponte para a Itália", declarou.
Segundo ela, o processo de cidadania de Pizzolato passou pelo consulado italiano em Curitiba. Mas logo foi transferido para o Rio de Janeiro. Quando o processo do mensalão começou, seu registro foi passado para o consultado italiano em Madri em 2010. "O último passaporte italiano foi retirado em Madri e é bem recente", declarou.
"Já foi de caso pensado", acusou. Ela aguarda do governo italiano uma confirmação sobre o paradeiro do fugitivo.
25 de novembro de 2013
Jamil Chade - O Estado de S.Paulo - Enviado especial
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