A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, apresentou denúncia ao Supremo Tribunal Federal contra o senador Agripino Maia (DEM/RN) e outras duas pessoas por associação criminosa e peculato por suposta nomeação de funcionário fantasma ligado ao gabinete do parlamentar.
As investigações apontam que Victor Neves Wanderley repassava a remuneração de seu cargo no Senado a Raimundo Alves Maia Júnior, que efetivamente prestava serviços a Agripino. Por ser servidor na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, Raimundo não poderia acumular cargo no funcionalismo público.
BAITA PREJUÍZO – De acordo com a procuradoria, o esquema levou ao desvio de R$ 600 mil dos cofres públicos ao longo de 84 meses.
Raquel Dodge cobra o ressarcimento dos valores e indenização por danos morais coletivos em valor equivalente ao dobro do desvio e a perda de função pública dos acusados.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O lance é semelhante ao pedágio cobrado de assessores, como no caso de Flávio Bolsonaro, porque se trata de desvio de recursos públicos.
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O lance é semelhante ao pedágio cobrado de assessores, como no caso de Flávio Bolsonaro, porque se trata de desvio de recursos públicos.
A diferença, no caso, é que Raimundo Maia, parente de Agripino, trabalhava com o senador e gazeteava na Assembleia potiguar. No mais, Agripino está na pior, porque em fevereiro ele perde o mandato de senador e o foro privilegiado. (C.N.)
17 de dezembro de 2018
Deu em O Tempo
(Estadão Conteúdo)
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