Durante anos, o pequeno país da América Latina vem dependendo de subsídios externos. Se na década de 1980, a União Soviética era a principal parceira do ditador Daniel Ortega, a partir de 2007 esse papel coube à Venezuela.
Com o colapso da ditadura de Nicolás Maduro, que se agravou a partir de 2014, as remessas chavistas para Manágua começaram a cair vertiginosamente, o que prejudicou as contas públicas, até então cuidadosamente equilibradas.
Segundo o “Estadão“, o professor da Incae de Manágua, Arturo Cruz, declarou:
Os sandinistas aprenderam no seu primeiro governo como não governar o país. Na volta de Ortega, ele forjou uma aliança com setores privados e investiu em programas sociais e infraestrutura.
Segundo o analista, sem os recursos venezuelanos, Ortega passou a ter dificuldades para manter os programas de seus primeiros anos de mandato.
Em paralelo, a demanda da população por bons serviços públicos aumentou. “A resposta a isso foi um estado policial repressivo”,conclui.
17 de dezembro de 2018
renova mídia
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