A procuradora-geral Raquel Dodge pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a revogação do habeas concedido pelo ministro Gilmar Mendes ao ex-secretário de Saúde do Rio Sérgio Côrtes, alvo da Lato Jato. A soltura foi determinada no dia 8 de fevereiro. O ex-secretário é acusado de participar de esquema de fraudes em licitações na saúde do Rio que teria movimentado cerca de R$ 16 milhões.
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu soltar o ex-secretário no dia 8 de fevereir. Gilmar substituiu a prisão de Côrtes por medidas cautelares. Côrtes deixou a prisão sob vaias e xingamentos de várias pessoas que estavam esperando a saída do ex-secretário.
Em novembro do ano passado, o ex-secretário disse que usou recursos do empresário Miguel Iskin para financiar as campanhas do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (MDB), e do candidato à prefeitura do Rio, Pedro Paulo (MDB). Côrtes e Iskin são acusados de participar do esquema de fraudes em licitações na saúde do Rio, que teria movimentado cerca de R$ 16 milhões.
O ex-secretário de Saúde de Cabral é acusado pelo Ministério Público Federal de receber propina em “equipamentos de segurança e contrainteligência”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Enviada por José Carlos Werneck, esta nota do Estadão mostra mais um tapa no rosto de Gilmar Mendes, aplicado pela procuradora Raquel Dodge com luva de pelica. A soltura de Sérgio Côrtes foi uma das maiores ofensas à Justiça, por se tratar de réu confesso, cuja “presunção de inocência” simplesmente inexistia. É de Côrtes aquela frase inesquecível sobre corrupção: “Nossas putarias têm de continuar”. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Enviada por José Carlos Werneck, esta nota do Estadão mostra mais um tapa no rosto de Gilmar Mendes, aplicado pela procuradora Raquel Dodge com luva de pelica. A soltura de Sérgio Côrtes foi uma das maiores ofensas à Justiça, por se tratar de réu confesso, cuja “presunção de inocência” simplesmente inexistia. É de Côrtes aquela frase inesquecível sobre corrupção: “Nossas putarias têm de continuar”. (C.N.)
02 de março de 2018
Deu no Estadão
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