"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 2 de março de 2018

PGR PEDE REVOGAÇÃO DA SOLTURA DO EX-SECRETÁRIO DE SAÚDE DO RIO SÉRGIO CÔRTES

EM FEVEREIRO, GILMAR MENDES SUBSTITUI A PRISÃO DO ALVO DA LAVA JATO POR MEDIDAS CAUTELARES

PGR PEDE AO STF REVOGAÇÃO DO HABEAS CONCEDIDO PELO MINISTRO GILMAR MENDES A SÉRGIO CÔRTES (FOTO: FÁBIO MOTTA/AE)

A procuradora-geral Raquel Dodge pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a revogação do habeas concedido pelo ministro Gilmar Mendes ao ex-secretário de Saúde do Rio Sérgio Côrtes, alvo da Lato Jato. A soltura foi determinada no dia 8 de fevereiro. O ex-secretário é acusados de participar de esquema de fraudes em licitações na saúde do Rio que teria movimentado cerca de R$ 16 milhões.

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu soltar o ex-secretário no dia 8 de fevereir. Gilmar substituiu a prisão de Côrtes por medidas cautelares. Côrtes deixou a prisão sob vaias e xingamentos de várias pessoas que estavam esperando a saída do ex-secretário.

Em novembro do ano passado, o ex-secretário disse que usou recursos do empresário Miguel Iskin para financiar as campanhas do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (MDB), e do candidato à prefeitura do Rio, Pedro Paulo (MDB). Côrtes e Iskin são acusados de participar do esquema de fraudes em licitações na saúde do Rio, que teria movimentado cerca de R$ 16 milhões.

O ex-secretário de Saúde de Cabral é acusado pelo Ministério Público Federal de receber propina em “equipamentos de segurança e contrainteligência”. (AE)


02 de março de 2018
diário do poder

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