"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 6 de março de 2018

LULA PEDE QUE STJ PERMITA QUE POVO POSSA JULGÁ-LO NAS ELEIÇÕES

Petista reafirma sua intenção de concorrer à Presidência da República, mas ministros da corte têm histórico de manter decisões do TRF4

O ex-presidente Lula discursa na Praça da República, em São Paulo, após ser condenado pelo TRF-4 em Porto Alegre (Heitor Feitosa/VEJA.com)


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (6), dia em que terá julgado um habeas corpus para evitar sua prisão antes de esgotados os recursos contra uma condenação em segunda instância, que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) permita que o povo o julgue em outubro nas urnas.

“Estou me insurgindo e por isso estou candidato. Espero que haja Justiça de verdade. Acredito, e tanto, que estou recorrendo”, disse o ex-presidente em entrevista a uma rádio baiana, no dia em que o STJ irá julgar um habeas corpus preventivo para evitar sua prisão antes enquanto for possível recorrer da condenação que sofreu no Tribunal Regional Federal da 4ª Região no caso do tríplex do Guarujá.

Lula afirmou esperar que “as pessoas que vão me julgar hoje no STJ leiam o processo, leiam as acusações e a defesa e permitam que o povo possa me julgar em outubro”. Líder nas pesquisas de intenção de voto, o petista repetiu que não há provas contra ele e que, se existisse, ele deixaria a vida pública. O petista disse ainda que pode ser eleito no primeiro turno, e afirmou ser capaz de “restituir a paz” no país.


06 de março de 2018
Revista VEJA

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