O doleiro Lúcio Funaro provocou grande confusão na Procuradoria-Geral da República (PGR) após dizer a jornalista que “ainda tem” informações para entregar sobre o presidente Michel Temer. Funaro deu um tiro no pé porque sua negociação estava em fase adiantada e, com a declaração, pareceu que escondia informações dos procuradores. Para minimizar os estragos, sua defesa correu à PGR. Foi informada pelos investigadores de que Funaro terá de fornecer todos os detalhes possíveis e imagináveis caso queira ver sua delação homologada. Na segunda-feira (dia 21), o advogado de Funaro terá de voltar à PGR – e com mais chumbo.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O doleiro Funaro é conhecido por ser organizado. Guardava anotações, recibos e depósitos. Antes de ser preso, passou dois meses se reunindo diariamente com Eduardo Cunha para selecionar material que pudesse comprometer Temer e os caciques do PMDB. Os encontros eram na residência oficial do presidente da Câmara e o objetivo de Cunha e Funaro era forçar Temer e os caciques do PMDB a blindá-los na Lava Jato. Eles até tentaram, porém não havia como evitar que a dupla Cunha/Funaro fosse investigada e incriminada. A declaração do doleiro (“Ainda tem”) foi uma bobeada monumental e agora ele terá de se explicar. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O doleiro Funaro é conhecido por ser organizado. Guardava anotações, recibos e depósitos. Antes de ser preso, passou dois meses se reunindo diariamente com Eduardo Cunha para selecionar material que pudesse comprometer Temer e os caciques do PMDB. Os encontros eram na residência oficial do presidente da Câmara e o objetivo de Cunha e Funaro era forçar Temer e os caciques do PMDB a blindá-los na Lava Jato. Eles até tentaram, porém não havia como evitar que a dupla Cunha/Funaro fosse investigada e incriminada. A declaração do doleiro (“Ainda tem”) foi uma bobeada monumental e agora ele terá de se explicar. (C.N.)
19 de agosto de 2017
Diego Escosteguy
Época
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