Para quem ainda se surpreende com a insistência com a qual a extrema esquerda tenta rotular o nazismo como sendo “de direita” (quando na verdade é de extrema esquerda), vale relembrar uma matéria do ano passado da Folha de São Paulo onde o sociólogo José de Souza Martins dizia que o PT era “de direita”.
Ele dizia que o PPS seria um partido de esquerda, mas reconhecia que o PT o rotulava falsamente de centro-direita: “Não é, isso é maldade dos petistas. O PT bota carimbo de direita em todo mundo. eles nem sabem o que é direita. Na verdade, eles são a direita hoje, porque se tornaram o partido do poder, não o partido de uma causa, da superação dos problemas políticos e sociais do país”.
A explicação da figura é que quase todo mundo de esquerda que está no poder seria “de direita”. Veja: “Se é do poder pelo poder e não para fazer superação das contradições, ele tem funções de direita e eu acho que o PT caiu nessa. Desde pelo menos 2002”.
Depois ele ainda diz: “A direita é a direita violenta, o regime militar, que justifica toda a violência possível contra as pessoas e as práticas iníquas que você pode imaginar”.
Em seguida, ele recua e diz que o PT não é tão direita assim, mas apenas centro-direita: “É um partido de centro-direita, corporativo, de tradição conservadora, com uma visão da sociedade de enquadramento, tanto que se você não for petista você não conversa com petista”.
É como Hobbes Matraca explica: “O PT é o novo nazismo”.
Ou seja, todo partido de extrema esquerda que chega ao poder acaba sendo rotulado de direita. Assim como esse sociólogo tentou fazer com o PT o resto da extrema esquerda também tenta fazer com o nazismo.
Pura palhaçada.
No fundo, tanto Lula como Hitler fazem parte da extrema esquerda em períodos históricos diferentes.
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