"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 8 de março de 2017

REFORMA DA PREVIDÊNCIA COMEÇA A RACHAR A BASE ALIADA DO GOVERNO TEMER



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Charge do Alpino, reproduzida do Arquivo Google
Em meio ao esforço de comunicação do Planalto para vender a reforma da Previdência à população, o projeto vai se tornar alvo da própria base de Michel Temer na TV. O Solidariedade, do deputado sindicalista Paulinho da Força, vai gastar suas propagandas em rede nacional para atacar dois pilares do texto: a idade mínima de 65 anos e a exigência de 49 anos de contribuição. A veiculação, em abril, deve coincidir com a votação do relatório na comissão e com as discussões em plenário.
Diante da pressão feita por parlamentares, o governo já admite ceder em pelo menos dois pontos da reforma: as regras de transição e a proposta de que o benefício de prestação continuada não tenha mais o mesmo valor do salário mínimo.
Entre titulares e suplentes da comissão da reforma, cinco deputados em especial geram desconfiança no governo: Laerte Bessa, Capitão Augusto, Arnaldo Faria de Sá, Onyx Lorenzoni e Bebeto. O Planalto prefere vê-los longe das discussões do colegiado.
CRONOLOGIA – O governo definiu no fim de semana a ordem de votação na Câmara das reformas econômicas. Quer ver na pauta o projeto sobre terceirização até a semana que vem, depois a flexibilização das leis trabalhistas e, por fim, a Previdência.
Com a troca recente em toda a sua equipe de articulação política, prefere começar com a proposta mais fácil para ir colhendo vitórias que sirvam como demonstração de força política.
Mesmo no hospital, Eliseu Padilha tem despachado os assuntos mais urgentes da Casa Civil pelo celular com integrantes da equipe. Até o fim da semana, o ministro deve receber uma leva de papéis para assinar.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – As informações do colunista mostram que a parada será muito dura. O Congresso não aceita engolir o pacote de maldades da Previdência e vai alterar muitos pontos do projeto, que até mesmo Renan Calheiros tem criticado. Quanto à informação sobre Padilha, é conversa fiada dos assessores dele, que continuam plantando notícias falsas. O ministro está de licença e não pode assinar nada. Simples assim(C.N.)


08 de março de 2017
Paulo Gama
Folha

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