"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 8 de março de 2017

DONO DE GRÁFICA "FANTASMA" JURA QUE PRESTOU SERVIÇO À CAMPANHA DE DILMA E AÉCIO

PT DEU R$16 MILHÕES A GRÁFICA QUE 'FUNCIONA' EM UMA SALA


A VTBP FUNCIONA AQUI, E 30 METROS QUADRADOS.

Beckenbauer Rivelino de Alencar Braga, um dos sócios da gráfica VTBP, reafirmou nesta quarta-feira, 8, em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ter prestado efetivamente serviços à campanha pela reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014 por meio de duas outras gráficas terceirizadas, a Ultraprint e Margraf. A VTPB recebeu R$ 16 milhões da campanha petista em 2016, segundo o empresário. A empresa funciona em uma sala de 30 metros quadrados, alugada por R$600, na zona norte de São Paulo.

Segundo Beckenbauer, a prática é comum porque as principais empresas do setor gráfico se recusam a aceitar encomendas de candidatos por medo de calote.

Ao TSE, Braga afirmou já ter comprovado a prestação dos serviços à campanha petista à Receita Federal. Em agosto de 2016, ele apresentou ao TSE documento da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo atestando que "de fato ocorreu efetiva atividade da VTPB no agenciamento, administração e distribuição das encomendas" feitas pela campanha de Dilma.

De acordo com pessoas que tiveram acesso ao depoimento, o empresário disse também ter prestado serviços a outros candidatos, como o senador tucano Aécio Neves (MG) e Eduardo Campos (PSB, morto em um desastre de avião em agosto daquele ano) na campanha de 2014. Ele disse que trabalha com campanhas eleitorais há décadas desde que seu pai prestou serviços ao governador Orestes Quércia (morto em 2010) na década de 1990.

O depoimento faz parte da ação movida pelo PSDB pedindo a cassação da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer no TSE.

08 de março de 2017
diário do poder

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