"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

STF AUTORIZA ASSASSINATO DE FETOS COM ATÉ TRÊS MESES DE VIDA



A Primeira Turma do STF, formada por três pessoas, decidiu autorizar que se pratique livremente no país o crime de assassinato de seres humanos com até três meses de vida em estágio gestacional. A decisão possibilita também que tal crime seja perpetrado com recursos do contribuinte por meio do sistema público de saúde. A decisão dos três integrantes da suprema corte do país vai contra a índole e os valores éticos e morais mais fundamentais da esmagadora maioria da população brasileira.

Trata-se de uma decisão ilegítima e imoral, tomada pela instância superior de justiça do país que, extrapolando sua função institucional de garantidora do cumprimento do texto constitucional, passou a exercer ilegalmente e ilegitimamente o papel de órgão legislador por meio do estabelecimento de jurisprudências, sem que seus integrantes possuam mandato ou representação da população para o exercício desta função. Essa prática se constitui um exemplo de ativismo judiciário ou judicialização da política, que é uma das vertentes mais perniciosas do estado autoritário.

O ativismo judiciário no limite leva a um regime de juristocracia, no qual o judiciário passa a ser o poder político de facto, absoluto e soberano. Essa juristocracia se torna então a nova feição do estado autoritário, sob uma fachada democrática, como já ocorre em vários países, e passa a ser o mecanismo principal de imposição de itens caros da agenda ideológica globalista da esquerda à revelia da vontade da maioria da população. Entre estes itens estão o aborto, cotas raciais, ideologia de gênero, legalização de drogas, desarmamento civil, políticas imigratórias e outras.

A imposição dessa agenda ideológica por meio do ativismo judiciário se dá pela adoção compulsória de políticas públicas cujas diretrizes já se encontram previamente elaboradas por entidades globalistas transnacionais como as Nações Unidas e suas agências, que conferem assim um selo de uma pretensa autoridade inquestionável a essas políticas. Pouco importa para os agentes da agenda globalista de esquerda, tais como os operadores do judiciário, se tais políticas estão na contramão da vontade e da índole moral da maioria do povo. Importa tão somente que tais políticas alinhadas com essa agenda esquerdista sejam impostas e adotadas de qualquer forma.

A decisão da instância máxima da justiça brasileira de autorizar o assassinato de fetos de até três meses de vida encontrará forte resistência na sociedade civil, e deverá ser combatida de todas as formas possíveis para ser revertida. Os setores conservadores da sociedade têm agora a obrigação de unir forças entre si para levar adiante o combate a essa aberração, em nomes dos valores éticos e morais e da maioria da sociedade brasileira. Valores estes que não se encontram representados na atual composição de nossa suprema corte. E um primeiro passo para esse embate consistirá na inclusão desse tema na pauta das Manifestações de 04 de Dezembro.
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