Charge da Ultima Hora (Arquivo Google) |
Como eu gostaria de deixar o carro em casa e ir trabalhar de metrô, lendo jornal ou um livro, como fazem os cidadãos dos países civilizados, e nunca mais pagar um IPVA para receber em troca multas e buracos!
Como eu gostaria de colocar meu carro em um vagão de um trem, embarcar em outro vagão ou avião, e tirar o carro lá no litoral, sem ter corrido o risco de ter batido de frente em algum caminhão, nem ter ficado estafado.
Mas… este é o preço que pagamos por termos um Supremo que engaveta processos contra políticos mercenários que defendem os interesses do transporte automotivo num país da extensão do Brasil.
Se construírem ferrovias (e, por acréscimo, metrôs) e se os motoristas puderem deixar os automóveis em casa até baixar o preço da gasolina, ou, até mesmo não comprar um carro novo, pegar o dinheiro economizado e investir na própria qualidade de vida, como sobreviverão as montadoras de automóveis, os parlamentares que recebem propina pelos “incentivos fiscais” e os donos dos postos de gasolina?
Como ficariam os lucros dos que exploram os brasileiros através da produção e venda de pneus, combustíveis, lubrificantes e autopeças, que sofrem inexplicável e impune superfaturamento nas revendas “autorizadas”?
ARRECADAÇÃO – Qual seria a queda de receita do Estado se os brasileiros, que hoje estão endividados por financiamentos, tivessem à sua disposição um transporte público decente, vendessem o carro financiado, não comprassem outro e ficassem livres de pagar IPVA, seguro obrigatório, seguro feito pela seguradora, multas de trânsito e prestação do veículo?
Com o advento das ferrovias e metrôs, como viveriam os donos das empresas de ônibus urbanos, intermunicipais e estaduais, que são financiadores e cúmplices dos governantes?
Como as transportadoras de carga poderão agradar aos governantes locais se o transporte for feito por linha férrea, o que prejudicará, até mesmo, os pedágios dos amigos – que já têm contrato feito por “200 anos”? E as seguradoras de automóveis, que chegam a cobrar até 10% do já superfaturado valor do veículo por um ano de seguro?
E OS DETRANS? – Por fim, como ficarão os Detrans? Como lucrarão sem arrecadar impostos ou poderem multar por excesso de velocidade ou pelo motorista ter tomado uma simples lata de cerveja antes de ocupar o volante?
Como podemos ver, o único beneficiado pela implantação do transporte ferroviário e metroviário seria o cidadão. Isso explica por que esse tipo de transporte nunca foi incentivado e acabou sendo boicotado abertamente no Brasil, a partir do governo de Juscelino Kubitschek.
Em terra, não existe transporte público decente que não seja o metroviário/ferroviário. O resto é conversa fiada de políticos e governantes lobistas.
02 de dezembro de 2016
Francisco Vieira
Mas… este é o preço que pagamos por termos um Supremo que engaveta processos contra políticos mercenários que defendem os interesses do transporte automotivo num país da extensão do Brasil.
Se construírem ferrovias (e, por acréscimo, metrôs) e se os motoristas puderem deixar os automóveis em casa até baixar o preço da gasolina, ou, até mesmo não comprar um carro novo, pegar o dinheiro economizado e investir na própria qualidade de vida, como sobreviverão as montadoras de automóveis, os parlamentares que recebem propina pelos “incentivos fiscais” e os donos dos postos de gasolina?
Como ficariam os lucros dos que exploram os brasileiros através da produção e venda de pneus, combustíveis, lubrificantes e autopeças, que sofrem inexplicável e impune superfaturamento nas revendas “autorizadas”?
ARRECADAÇÃO – Qual seria a queda de receita do Estado se os brasileiros, que hoje estão endividados por financiamentos, tivessem à sua disposição um transporte público decente, vendessem o carro financiado, não comprassem outro e ficassem livres de pagar IPVA, seguro obrigatório, seguro feito pela seguradora, multas de trânsito e prestação do veículo?
Com o advento das ferrovias e metrôs, como viveriam os donos das empresas de ônibus urbanos, intermunicipais e estaduais, que são financiadores e cúmplices dos governantes?
Como as transportadoras de carga poderão agradar aos governantes locais se o transporte for feito por linha férrea, o que prejudicará, até mesmo, os pedágios dos amigos – que já têm contrato feito por “200 anos”? E as seguradoras de automóveis, que chegam a cobrar até 10% do já superfaturado valor do veículo por um ano de seguro?
E OS DETRANS? – Por fim, como ficarão os Detrans? Como lucrarão sem arrecadar impostos ou poderem multar por excesso de velocidade ou pelo motorista ter tomado uma simples lata de cerveja antes de ocupar o volante?
Como podemos ver, o único beneficiado pela implantação do transporte ferroviário e metroviário seria o cidadão. Isso explica por que esse tipo de transporte nunca foi incentivado e acabou sendo boicotado abertamente no Brasil, a partir do governo de Juscelino Kubitschek.
Em terra, não existe transporte público decente que não seja o metroviário/ferroviário. O resto é conversa fiada de políticos e governantes lobistas.
02 de dezembro de 2016
Francisco Vieira
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