"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

TOFFOLI DIZ QUE ALEGAÇÃO DE "GOLPE" OFENDE AS INSTITUIÇÕES BRASILEIRAS

LOROTA DE DILMA

MINISTRO NOMEADO POR LULA NÃO TEM DÚVIDA: IMPEACHMENT É LEGAL


EX-ADVOGADO DO PT E MINISTRO NOMEADO POR LULA, TOFFOLI NEGA ENFATICAMENTE A VERSÃO DE GOLPE ADOTADA POR DILMA. (FOTO: NELSON JR)

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que atuou como advogado do PT antes de ser nomeado para o cargo pelo então presidente Lula, refutou enfaticamente nesta quarta-feira a insistência da presidente Dilma Rousseff de chamart de “golpe” o processo de impeachment.

Falar em golpe, segundo Toffoli, é uma ofensa às instituições brasileiras, ainda mais no exterior. Dilma viaja nesta quinta-feira para Nova York apretexto de participar de um encontro na sede das Organizações das Nações Unidas (ONU) sobre clima, mas seu objetivo é discursar “denunciando” um "golpe" em curso no Brasil.

Dias Toffoli considera mesmo que “falar que o processo de impeachment é um golpe depõe e contradiz a própria atuação da defesa da presidente, que tem se defendido na Câmara dos Deputados, agora vai se defender no Senado, se socorreu do Supremo Tribunal Federal, que estabeleceu parâmetros e balizas garantindo a ampla defesa.

Em suas declarações, feitas ao Jornal Nacional, “alegar que há um golpe em andamento é uma ofensa às instituições brasileiras, e isso pode ter reflexos ruins inclusive no exterior porque isso passa uma imagem ruim do Brasil”. Ele sustenta que uma “atuação responsável” da presidente “seria fazer a defesa e respeitar as instituições brasileiras e levar uma imagem positiva do Brasil para o mundo todo, que é uma democracia sólida, que funciona e que suas instituições são responsáveis”.

A lorota do “golpe” foi rechaçada também pelo decano do Supremo Tribunal Federal, ministro Celso de Mello, e pelo ministro Gilmar Mendes. Mello chegou a dizer que é "equívoco gravíssimo" falar em golpe, e que será estranho se a presidente defender esse argumento no exterior. Gilmar Mendes afirmou também que a intervenção do Supremo, ao determinar o rito a ser seguido pela comissão da Câmara, indica "que as regras do Estado de Direito estão sendo observadas".



21 de abril de 2016
diário do poder

Nenhum comentário:

Postar um comentário