A ida de Dilma Rousseff a uma reunião internacional em que se discute questão ambiental (clima) não comporta e nem é lugar para que a presidente do Brasil aproveite sua aparição lá e se queixe ao mundo contra as instituições de seu país que, contra ela, decidiram, democraticamente, instaurar o processo de Impeachment.
Dilma viaja às custas do erário nacional. E erário nacional é dinheiro do povo. Logo, nós estamos pagando a viagem de Dilma. E o povo não admite e reprova que Dilma fale mal do Parlamento e do Judiciário brasileiros.
Se o que Dilma vier a dizer lá no exterior for desairoso para a nação e o povo brasileiros, Dilma sujeita-se a outro processo de impeachment . Desta vez por “proceder de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo”
GRAVE ATENTADO
Os ministros Celso de Mello e Gilmar Mendes. em declaração a jornalistas e exibidas pela GloboNews, garantiram que a presidente Dilma, caso venha dizer amanhã nos Estados Unidos que ela é vítima de um “golpe”, Dilma estará cometendo grave atentado contra o prestígio e a honra do Brasil e de todos brasileiros, “uma vez que o processo de Impeachmente, até agora, repito, até agora, vem tramitando na mais completa legalidade”, disse o ministro Celso de Mello.
OUTRO IMPEACHMENT
E tanto é motivo para outro Impeachment, conforme dispõe a Lei 1079/50, a chamada Lei do Impeachment, no artigo 9º, item 7º, do seguinte teor:
“Dos Crimes Contra a Probidade Na Administração. São crimes de responsabilidade contra a probidade na Administração…
7) proceder de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoroso do cargo”.
Convenhamos que nada mais indecoroso, indigno, desonrado e ultrajante para os brios dos brasileiros e a própria imagem do Brasil do que a presidente do Brasil, no legítimo exercício do cargo e nessa qualidade, comparecer a um foro internacional em outro país e, lá, atacar as instituições de seu próprio país… o Parlamento… o Judiciário… a ordem jurídica…. as leis… as decisões judiciais….
A diplomacia internacional ficará escandalizada.
21 de abril de 2016
Jorge Béja
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