"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

MANTEGA ESCOLHIA EMPRESAS QUE PAGAVAM A JOÃO SANTANA NO "CAIXA DOIS"

DILMA, A HONESTA

MULHER DE SANTANA: MINISTRO INDICOU PAGAMENTOS 'POR FORA'


MÔNICA MOURA E JOÃO SANTANA, AO SEREM PRESOS, NO FINAL DE FEVEREIRO. (FOTO: CASSIANO ROSÁRIO/ESTADÃO CONTEÚDO)



Mônica Moura, mulher do marqueteiro João Santana, revelou à força-tarefa, em depoimento, que recebeu da campanha de reeleição da presidente Dilma, em 2014, ao menos R$ 10 milhões no “caixa dois”, isto é, fora da contabilidade oficial. O depoimento faz parte da proposta para fechamento de acordo de delação premiada.

Ela revelou que Guido Mantega, então ministro de Dilma, indicou a ele, em várias reuniões, executivos de empresas que deveriam ser procurados para ela receber contribuições em dinheiro, que não passaram por contas oficiais do PT e, por isso, não foram declaradas à Justiça Eleitoral.

Mônica contou ainda que pagamentos via caixa 2 ocorreram também nas campanhas presidenciais de Dilma (2010), na reeleição de Lula (2006), e nas campanhas municipais de Fernando Haddad (2012), Marta Suplicy (2008) e Gleisi Hoffmann (2008).

A mulher de João Santana, que era responsável pelas tratativas financeiras referentes ao trabalho do marido, disse ter registrado em uma agenda, que não foi apreendida pela Policia Federal, detalhes dos encontros mantidos em hotéis e restaurantes de São Paulo com interlocutores dos executivos indicados por Mantega, com o intuito de recolher as contribuições, entregues em malas de dinheiro.

Segundo Monica, a Odebrecht pagou R$ 4 milhões em dinheiro para a campanha de Dilma em 2014, não registrados nas contas oficiais de campanha. Os valores teriam sido entregues diretamente para ela e usados para pagar fornecedores na área de comunicação. Ela afirma poder indicar, também, as empresas responsáveis pelos outros R$ 6 milhões recebidos por ela e usados para o mesmo fim.


21 de abril de 2016
diário do poder

Nenhum comentário:

Postar um comentário