"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 24 de abril de 2016

PLACAR DO IMPEACHMENT: 48 SÃO A FAVOR DO AFASTAMENTO DE DILMA

GOVERNO DILMA TEM SÓ 20 VOTOS NO SENADO; 48 SÃO PRÓ-IMPEACHMENT


PRESIDENTE DILMA NÃO TEM SEQUER 1/3 DOS VOTOS NO SENADO. FOTO: CAPTURA/ESTADÃO


O Palácio do Planalto terá trabalho para reverter no Senado a ampla desvantagem que tem hoje e evitar a aprovação do impeachment da presidente Dilma. O Placar do Impeachment, elaborado pelo jornal O Estado de S. Paulo, aponta que além de já haver número mínimo de votos necessários à abertura do processo, há também tendência de que a oposição conseguirá antes mesmo do julgamento do mérito, os 2/3 dos votos no plenário do Senado, efetivando o afastamento.

Ao todo, 48 senadores são favoráveis ao impeachment, sete a mais que os 41 necessários para a abertura do processo na votação que deve acontecer em maio. Se aprovada a abertura, Dilma é afastada por 180 dias enquanto corre o processo.

Este número, no entanto, não é suficiente para aprovar o mérito do impeachment, após o afastamento da presidente. Na votação que deverá acontecer em setembro, segundo o presidente do Senado, são necessários 54 parlamentares a favor. Vinte senadores declararam voto pelo arquivamento do processo, segundo o placar.

Acontece que o Placar do Impeachment aponta um universo de 15 senadores cujos votos são desconhecidos publicamente. Cinco deles se dizem indecisos e outros 10 não quiseram responder. Neste grupo, são considerados votos certos a favor do impeachment os senadores Zezé Perrela (PTB-MG) e Fernando Collor de Mello (PTC-AL). Entre que se dizem indecisos ou não declaram posicionamento há sete senadores do PMDB, partido do vice-presidente Michel Temer. Entre eles o presidente da Comissão Especial do Impeachment, Raimundo Lira (PB) que declarou voto a favor do afastamento da presidente. Se todos os peemedebistas desse grupo votarem a favor, o número de senadores favoráveis ao impedimento sobe para 53 - um a amenos que o necessário para o afastamento. Além disso, há um senador do PP, partido que na Câmara fechou questão pelo impeachment, e dois do PTB, sigla que orientou a bancada a votar pelo impeachment.

O governo dá como certa a aprovação da admissibilidade em maio e aposta todas as fichas para garantir ao menos 27 votos para derrubar o processo após 180 dias de governo provisório de Michel Temer. A expectativa é que não haja traições como ocorreram na votação na semana passada. Nas contas do Planalto, serão 28 votos os votos contra o impeachment - o que daria um resultado apertadíssimo pró-governo. (Com informações da agência Estado)



23 de abril de 2016
diário do poder

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