"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 24 de abril de 2016

DILMA MENOSPREZA MELLO, MENDES E TOFFOLI: "SÃO APENAS TRÊS VOTOS!"


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Dilma Rousseff está ficando cada vez mais isolada



















A presidente Dilma Rousseff rebateu nesta sexta-feira (22), em Nova York, as críticas feitas por ministros do Supremo Tribunal Federal ao uso do termo “golpe” para definir o processo de impeachment contra ela. Sem citar nomes, Dilma reprovou os ministros que se manifestaram sobre o tema depois da votação da Câmara que deu aval ao impeachment – Celso de Mello, Gilmar Mendes e Dias Toffoli.
Para a presidente, eles não deveriam emitir opinião, pois terão de se manifestar em provável recurso ao STF a ser apresentado pelo governo.
Questionada pela Folha ao fim de uma entrevista coletiva na residência do embaixador do Brasil na ONU, Antonio Patriota, sobre o tema, ela respondeu que “não é a opinião do Supremo”.
“É a opinião de três ministros. São apenas três ministros, e são ministros que não deveriam dar opinião porque vão me julgar”, disse.
Na última quarta (20), Celso de Mello, ministro decano da Corte, disse que caracterizar o impeachment como golpe era um “gravíssimo equívoco”, uma vez que o processo era constitucional. Mendes e Toffoli fizeram declarações de teor parecido.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A ainda presidente Dilma Rousseff vai ficando cada vez mais isolada. Sua última cartada contra o impeachment será no Supremo, onde ela faz cada vez mais desafetos. Quando ela diz “são apenas três ministros”, menosprezando a opinião deles, Dilma se esquece de que são necessários somente mais três votos para defenestrá-la. No tribunal, a maioria absoluta é de exatos seis votos. Ou seja, o fim está próximo, apenas uma questão de tempo. (C.N.)


24 de abril de 2016
Anna Virginia Balloussier e Marcelo Ninio
Folha

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