O verde-e-amarelo voltou às ruas das das principais cidades do país, apesar de as manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff terem sido organizadas às pressas. Os principais movimentos que defendem o impeachment de Dilma Rousseff prometeram ir às ruas neste domingo em pelo menos 103 cidades brasileiras. Em Brasília, por exemplo, o maior destaque foi a boneca inflável da presidente Dilma Rousseff, com seu nariz de Pinóquio, que ficou ancorada em frente ao Congresso Nacional, por onde teriam passado cerca de 30 mil pessoas.
Em São Paulo, com discursos pedindo a saída do PT do poder, políticos de oposição compareceram à manifestação, na avenida Paulista. Os senadores José Serra (PSDB-SP) e Ronaldo Caiado (DEM-GO) foram recebidos por lideranças dos grupos pró-impeachment assim que chegaram ao local. “Não podia ficar longe nesse momento. É a voz das ruas”, disse Caiado, ao tirar selfies com integrantes do MBL (Movimento Brasil Livre).
Serra afirmou que a participação do PSDB em um eventual governo liderado pelo vice-presidente Michel Temer dependerá do que PMDB apresentar como projeto para o país. “Mas agora é hora de falar de impeachment, depois falamos de governo”, disse. O senador discursou ao microfone do grupo Vem Pra Rua.
Em cima do carro de som do movimento Acorda Brasil, um dos pré-candidatos à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB, João Doria Jr., fez um discurso “pela limpeza pública”.
EM OUTRAS CIDADES
No Rio de Janeiro, como sempre, o protesto foi organizado na Praia de Copacabana. No Recife, os atos reuniram 7 mil pessoas, segundo estimativas tanto dos organizadores quanto da PM. Em Belém, a Polícia Militar evitou o confronto entre os grupos pró e contra o governo. Um carro de som com bandeiras da CUT e da CTB defendeu o governo e trocou insultos com os demais manifestantes. Organizadores do ato anti-Dilma estimaram 6 mil presentes.
13 de dezembro de 2015
in coroneLeaks
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