"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

GASTOU DEMAIS

GOVERNO VAI BLOQUEAR R$ 10,7 BILHÕES E ENTRAR EM ESTADO DE "CALOTE"
SEM DINHEIRO, FISCALIZAÇÃO DA RECEITA E POLÍCIA FEDERAL VAI PARAR


ADMITIR O CAOS NAS CONTAS É ÚLTIMA CARTADA PARA EVITAR IMPEACHMENT. FOTO: ROBERTO STUCKERT FILHO

A presidente Dilma Rousseff vai editar um decreto de programação financeira com bloqueio de R$ 10,7 bilhões em gastos com despesas discricionárias como água, luz, fiscalização da Receita, da Polícia Federal, etc a partir de 1º de dezembro. A decisão segue a orientação do Tribunal de Contas da União e põe o governo em estado de "calote".

Até a viagem da presidente para Japão e Vietnã foi cancelada, apesar de o Planalto negar que tenha qualquer relação com o bloqueio que está por vir. 
A ida a Paris para participar da conferência sobre o clima, COP-21, está mantida, pois está prevista para o dia 30 de novembro. 
Admitir o caos nas contas é considerado pela equipe econômica como a última cartada para evitar o impeachment, mas sem a aprovação do ajuste fiscal, a situação de Dilma deve ficar impraticável.

A proposta do governo para o Orçamento 2016 foi enviado ao Congresso prevendo déficit de R$ 51,8 bilhões, mas caso seja obrigado a pagar o que deve em decorrência das "pedaladas fiscais", a conta sobe para cerca de R$ 120 bilhões. A apreciação, que seria esta semana, foi colocada de lado após a prisão do líder do governo Dilma no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS) na quarta (25).

Para garantir a meta, este ano, a máquina pública deve parar para economizar R$ 107 bilhões, mas isso acarretaria em "graves consequências para a sociedade", como explicado no relatório bimestral de receitas e despesas referentes aos meses de setembro e outubro. 
Com déficit primário de R$ 33 bilhões (até outubro), o governo só conseguirá atingira a meta com a interrupção da prestação de "serviços públicos", "investimentos necessários à manutenção da infraestrutura do País".


27 sw nocwmveo sw 2015
diário do poder

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