"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 4 de outubro de 2015

SOB O GOVERNO DO PT BRASIL FAZ O CAMINHO DE VOLTA AO PASSADO

INFLAÇÃO PODE DISPARAR CHEGANDO ATÉ A 30%, ENQUANTO CONGRESSISTAS ALIADOS DO PT TENTAM RASPAR O FUNDO DO COFRE.


Remarcação de preços era diária nos anos 80, antes do Plano Real. Sob o desgoverno do PT o Brasil está fazendo o caminho de volta ao passado. Quem viveu, viu. Quem viver verá!

Uma nota na coluna do jornalista Cláudio Humberto revela uma luta surda, ou nem tão surda assim, que se trava entre a tal "base aliada" e governo petista. A maquiagem da reforma política foi mixuruca em termos de dotes para uma base famélica. Junta-se a esse descontentamento a pressão sobre Eduardo Cunha que estaria operando um rearranjo que lhe fortaleça. Isso passaria pela degola política de Leonardo Picciani, atual líder do PMDB e do 'blocão". Como o dinheiro acabou prenuncia-se uma verdadeira luta de foice no Congresso.
Vejam o que reporta Cláudio Humberto:
"Assim como o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que achou pífia a “reforma administrativa” de Dilma, também os líderes dos partidos que formam o “blocão” na Câmara (PP, PTB, PSC, PHS e PEN, além do PMDB) estão insatisfeitos. Alguns estão até revoltados com o papel de Leonardo Picciani, líder do PMDB e do “blocão”, nas negociações com o governo para indicar nomes do novo ministério de Dilma.
Para Eduardo Cunha, a reforma é muito ruim para o governo porque não altera posições: quem é contra a Dilma, continuará contra.
Os líderes dos partidos do “blocão” vão se reunir na próxima terça (6) para definir o futuro do grupo, e se Picciani continuará a liderá-lo.
Parlamentares do blocão  acham que líder do PSC, André Moura (SE), pode substituir Picciani. Moura é ligado a Eduardo Cunha (PMDB-RJ)."
Por outro lado, enquanto os  "nobres" parlamentares prosseguem nesse arranca-rabo a economia brasileira vai indo com velocidade vertiginosa diretamente para o vinagre, espécie de "revival" dos anos 80 do século passado. Os mais jovens não tem ideia do que rolou nos anos de Sarney e Collor.
A economista Monica Baumgarten de Bolle, pesquisadora do Instituto Peterson de Economia Internacional, em Washington, apresentou uma proposta radical em um artigo publicado na quinta-feira: abandonar o regime de câmbio flutuante e adotar bandas de flutuação para a moeda. Ela concedeu uma entrevista para o Estadão. Que pode ser lida AQUI. Mas ao final, largando o economês vai diretamente a ponto e avisa que se as coisas continuarem do jeito que estão os brasileiros vão amargar um inflação de dois dígitos logo, logo. Algo que pode ir de 20, 25 até 30%.
Embora nessa entrevista curiosamente o fator político ceda lugar à retórica da suposta "ciência econômica", algo que é muito claro para a maioria das pessoas mais sensatas é simples assim: só impeachment da Dilma e a proscrição do PT, com a exemplar punição dos responsáveis pela bancarrota do país, salvam o Brasil de ser venezuelizado. Como se sabe os venezuelanos carregam bolsas de dinheiro para comprar um rolo de papel higiênico. O Bolívar, a moeda local, simplesmente deixou de existir.
O Estadão e Madame de Bolle preferiram situar as coisas como se fosse possível colocar o Brasil em ordem novamente com um bando de desordeiros e ladravazes comunistas no poder.


04 de outubro de 2015
in aluizio amorim

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