INFLAÇÃO PODE DISPARAR CHEGANDO ATÉ A 30%, ENQUANTO CONGRESSISTAS ALIADOS DO PT TENTAM RASPAR O FUNDO DO COFRE.
Remarcação de preços era diária nos anos 80, antes do Plano Real. Sob o desgoverno do PT o Brasil está fazendo o caminho de volta ao passado. Quem viveu, viu. Quem viver verá! |
Uma nota na coluna do jornalista Cláudio Humberto revela uma luta surda, ou nem tão surda assim, que se trava entre a tal "base aliada" e governo petista. A maquiagem da reforma política foi mixuruca em termos de dotes para uma base famélica. Junta-se a esse descontentamento a pressão sobre Eduardo Cunha que estaria operando um rearranjo que lhe fortaleça. Isso passaria pela degola política de Leonardo Picciani, atual líder do PMDB e do 'blocão". Como o dinheiro acabou prenuncia-se uma verdadeira luta de foice no Congresso.
Vejam o que reporta Cláudio Humberto:
"Assim como o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que achou pífia a “reforma administrativa” de Dilma, também os líderes dos partidos que formam o “blocão” na Câmara (PP, PTB, PSC, PHS e PEN, além do PMDB) estão insatisfeitos. Alguns estão até revoltados com o papel de Leonardo Picciani, líder do PMDB e do “blocão”, nas negociações com o governo para indicar nomes do novo ministério de Dilma.
Para Eduardo Cunha, a reforma é muito ruim para o governo porque não altera posições: quem é contra a Dilma, continuará contra.
Os líderes dos partidos do “blocão” vão se reunir na próxima terça (6) para definir o futuro do grupo, e se Picciani continuará a liderá-lo.
Parlamentares do blocão acham que líder do PSC, André Moura (SE), pode substituir Picciani. Moura é ligado a Eduardo Cunha (PMDB-RJ)."
Por outro lado, enquanto os "nobres" parlamentares prosseguem nesse arranca-rabo a economia brasileira vai indo com velocidade vertiginosa diretamente para o vinagre, espécie de "revival" dos anos 80 do século passado. Os mais jovens não tem ideia do que rolou nos anos de Sarney e Collor.
A economista Monica Baumgarten de Bolle, pesquisadora do Instituto Peterson de Economia Internacional, em Washington, apresentou uma proposta radical em um artigo publicado na quinta-feira: abandonar o regime de câmbio flutuante e adotar bandas de flutuação para a moeda. Ela concedeu uma entrevista para o Estadão. Que pode ser lida AQUI. Mas ao final, largando o economês vai diretamente a ponto e avisa que se as coisas continuarem do jeito que estão os brasileiros vão amargar um inflação de dois dígitos logo, logo. Algo que pode ir de 20, 25 até 30%.
Embora nessa entrevista curiosamente o fator político ceda lugar à retórica da suposta "ciência econômica", algo que é muito claro para a maioria das pessoas mais sensatas é simples assim: só impeachment da Dilma e a proscrição do PT, com a exemplar punição dos responsáveis pela bancarrota do país, salvam o Brasil de ser venezuelizado. Como se sabe os venezuelanos carregam bolsas de dinheiro para comprar um rolo de papel higiênico. O Bolívar, a moeda local, simplesmente deixou de existir.
O Estadão e Madame de Bolle preferiram situar as coisas como se fosse possível colocar o Brasil em ordem novamente com um bando de desordeiros e ladravazes comunistas no poder.
04 de outubro de 2015
in aluizio amorim
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