«A calúnia rancorosa [de Hélio Bicudo] e sua exploração pela imprensa servem para nos alertar sobre a necessidade de limites morais na disputa política.»
A frase é trecho de carta enviada pelo Lula ao filho de Hélio Bicudo. Na missiva, o antigo presidente se queixa das declarações do antigo aliado e as define como caluniosas.
Nas entrelinhas, nosso guia, que assina a carta, reitera um dos objetivos maiores de seu partido: a imposição de limites para a livre expressão. Em outras palavras, deixa patente seu apego à censura prévia.
Todos sabemos que a lei prevê mecanismos para punir caluniadores, injuriadores e difamadores. De propósito, o antigo mandatário passa por cima disso, como se a lei não existisse.
Ah, seria tão bom se vozes discordantes pudessem ser caladas no nascedouro, não é Lula?
04 de outubro de 2015
José Horta Manzano, in Brasil de longe
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