O acordo de cooperação técnica entre o Ministério do Planejamento para gestão da margem consignável dos servidores sob investigação da 18.ª fase da Operação Lava Jato foi assinado na gestão do ministro Paulo Bernardo, conforme a Pasta.
O petista comandou o ministério de março de 2005 a janeiro de 2011 no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff foi ministro das Comunicações.
Sob o comando de Bernardo, o ministério assinou acordo com o Sindicato Nacional das Entidades Abertas de Previdência Complementar (SINAPP) e a Associação Brasileira de Bancos (ABBC).
Essas entidades contrataram a empresa Consist Software Limitada para desenvolver o sistema de gestão da margem consignável.
Em troca, a empresa recebia um porcentual por empréstimo consignado fechado por servidores da pasta.
Agora, a certeira nota do sempre excelente Antagonista:
“Os primeiros pagamentos de propina da Consist aos operadores do PT ocorreram em setembro de 2010, durante a campanha eleitoral.– Dilma Rousseff foi eleita presidente da República.
– Gleisi Hoffmann foi eleita senadora e, em seguida, ganhou de presente a Casa Civil.
– Paulo Bernardo, que ocupava a pasta do Ministério do Planejamento quando foi cometido o roubo da Consist, foi nomeado ministro das Comunicações.”
Não é que não precise desenhar: já está desenhado.
16 de agosto de 2015
implicante
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