No dia 22 de julho passado, Marina Silva desembarcou do Citation PR-AFA ao lado de Eduardo Campos, na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. Fez um discurso ético, exigindo condenação se fossem comprovadas "ilicitudes" na construção do aeroporto na cidade de Cláudio, jogando suspeitas contra Aécio Neves. Exigiu "punição exemplar" aos culpados. E ainda completou:
"Eu e o Eduardo Campos estamos lutando contra estes grandes grupos que se alimentam da corrupção. É por isso que cada um tem um mensalão para chamar de seu".
Ao aeroporto de Cláudio não teve nenhuma ilicitude, ao contrário do que tudo indica cercar o Citation PR-AFA usado por Dona Osmarina para viajar pelo Brasil atacando adversários com baixarias não comprovadas. Hoje ela está comprometida diante da nação a responder se algum "grande grupo se alimentou da corrupção" quando cedeu um avião para a sua campanha. O mesmo avião que ela usou para aterrissar em Minas Gerais e atacar gratuitamente Aécio Neves. E provar que não houve caixa dois na sua contratação.
Ao que tudo indica, Marina Silva não terá explicações para este "mensalão" que ela pode "chamar de seu". A última versão, desta manhã, é de uma infantilidade extrema. O PSB informa que os papéis da negociata estariam no avião e teriam ardido ao lado de Eduardo Campos. Como se um negócio de R$ 20 milhões não tivesse registro em cartório, segunda via, firma reconhecida, comprovantes de pagamento, etc. etc. E que a conta que pagou a tramoia era do PSB e não da Rede, como se a Rede existisse e como se Marina não fosse filiado ao PSB. Para substituir Campos, Marina fazia parte da chapa. Para responder pelos atos da campanha, Marina não tem envolvimento. Não para em pé!
Fica cada vez mais óbvio que Marina Silva beneficiou-se de caixa dois de campanha, assim como os mensaleiros do seu antigo partido. Não vai mais poder pregar moral de calçolas, a Madre Teresa do Xapuri. Se provada a "ilicitude", deverá receber a "punição exemplar" que cobrou para Aécio Neves. E que tenha a sua candidatura cassada por um crime eleitoral de graves proporções.
ATUALIZANDO!
Os planos de voo apresentados pelo avião caixa dois da Marina Silva sempre mencionavam "Andrade Empreendimentos" como operador da aeronave. Dois dias antes do acidente um plano foi apresentado na sala de voo de Jundiaí com essa característica. É batom na cueca, pois o avião nunca mudou de dono. Provavelmente foi "alugado" da empresa, que está quebrada, em troca do pagamento da hora de voo e do leasing nos EUA. Caixa dois puro, com agravante de táxi aéreo clandestino. Se o negócio havia sido concretizado, qual a razão do plano de voo indicar a empresa Andrade como operador? Que a imprensa investigue quem pagou o leasing e de onde veio o dinheiro para isso.
ATUALIZANDO!
Os planos de voo apresentados pelo avião caixa dois da Marina Silva sempre mencionavam "Andrade Empreendimentos" como operador da aeronave. Dois dias antes do acidente um plano foi apresentado na sala de voo de Jundiaí com essa característica. É batom na cueca, pois o avião nunca mudou de dono. Provavelmente foi "alugado" da empresa, que está quebrada, em troca do pagamento da hora de voo e do leasing nos EUA. Caixa dois puro, com agravante de táxi aéreo clandestino. Se o negócio havia sido concretizado, qual a razão do plano de voo indicar a empresa Andrade como operador? Que a imprensa investigue quem pagou o leasing e de onde veio o dinheiro para isso.
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