Candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva falou pela primeira vez nesta segunda (25) sobre a polêmica envolvendo o avião usado por Eduardo Campos no dia do acidente que matou o ex-governador de Pernambuco e outras seis pessoas. Segundo Marina, o PSB "está juntando as informações" e, até esta terça-feira (26), "estará dando as explicações necessárias".
A Polícia Federal investiga o uso da aeronave e a possibilidade de ela ter sido comprada por meio de caixa dois empresarial ou do partido. O avião também não aparece na primeira prestação de contas da campanha do PSB ao Tribunal Superior Eleitoral. O negócio envolvendo o jato pode estar em um limbo jurídico, já que havia sido vendido pelo grupo AF Andrade --que está em recuperação judicial-- mas não tem um novo dono identificado.
Em 15 de maio, um empresário de Pernambuco e amigo de Campos, João Carlos Lyra de Melo Filho, assinou um compromisso de compra do jato e depois indicou as empresas BR Par e a Bandeirantes Pneus para a assumir dívidas de US$ 7 milhões (R$ 16 milhões) junto à Cessna. A Bandeirantes foi recusada pela Cessna por falta de capacidade econômica. Ao cair, o jato ainda pertencia à AF Andrade no papel.
A Bandeirantes já havia cedido um avião a Campos. Foi um Learjet 45, usado pelo então candidato em maio para ir a Feira de Santana (BA). A informação foi revelada pelo jornal "O Estado de S. Paulo". A empresa não se pronunciou sobre o uso do jato.
(Folha)
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