Qualquer melhoria institucional deve, obrigatoriamente, começar pela reforma do judiciário.
Desde os tempos coloniais, aperfeiçoa seus vícios.
Subserviência ao poderoso do dia, medo de perder seus privilégios, sensação de intocabilidade, descompromisso com as consequências de seus erros, ocultação de suas fraquezas pelo espírito de corpo, nepotismo, etc.
O deboche de seus “cardeais” chega ao ponto de exigir que pobres cartorários(as) façam uma “vaquinha” para lhes comprar um presente de valor quando de uma visita desses pavões às suas unidades.
Uns contratam como assistentes as amantes dos outros para salvar as aparências.
Ingênuos que pensam estar a salvo da espionagem e registro de suas façanhas que serão usadas em futuras chantagens.
Admitir em seus quadros homens e mulheres jovens é incentivar a arrogância e o subterfúgio ao cumprimento de suas funções. Falta-lhes tempo para conciliar a vida amorosa, a educação de filhos pequenos, a ambição consumista, o desejo de viajar e a exibição de seu “status”.
Uma república decente deve ter juízes sorteados entre advogados com mais de cinquenta anos de idade e dez de profissão, para um único mandato de cinco anos, com remuneração avultada (para afastar o risco de corrupção) e demissíveis por um Conselho de Estado, caso julguem contra a letra da Lei.
Legitimidade, já! Só é Legítimo o que favorece, ao mesmo tempo, o interesse público e os direitos individuais. Os "Deuses" sabem disto...
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
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