"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

O CRESPÚSCULO DOS DEUSES



Qualquer melhoria institucional deve, obrigatoriamente, começar pela reforma do judiciário.

Desde os tempos coloniais, aperfeiçoa seus vícios.

Subserviência ao poderoso do dia, medo de perder seus privilégios, sensação de intocabilidade, descompromisso com as consequências de seus erros, ocultação de suas fraquezas pelo espírito de corpo, nepotismo, etc.

O deboche de seus “cardeais” chega ao ponto de exigir que pobres cartorários(as) façam uma “vaquinha” para lhes comprar um presente de valor quando de uma visita desses pavões às suas unidades.

Uns contratam como assistentes as amantes dos outros para salvar as aparências.

Ingênuos que pensam estar a salvo da espionagem e registro de suas façanhas que serão usadas em futuras chantagens.

Admitir em seus quadros homens e mulheres jovens é incentivar a arrogância e o subterfúgio ao cumprimento de suas funções. Falta-lhes tempo para conciliar a vida amorosa, a educação de filhos pequenos, a ambição consumista, o desejo de viajar e a exibição de seu “status”.

Uma república decente deve ter juízes sorteados entre advogados com mais de cinquenta anos de idade e dez de profissão, para um único mandato de cinco anos, com remuneração avultada (para afastar o risco de corrupção) e demissíveis por um Conselho de Estado, caso julguem contra a letra da Lei.

Legitimidade, já! Só é Legítimo o que favorece, ao mesmo tempo, o interesse público e os direitos individuais. Os "Deuses" sabem disto...

30 de junho de 2014
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.

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