"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 4 de maio de 2014

ENQUANTO GOVERNO DO PT FINANCIA PORTO DE MARIEL EM CUBA, NO BRASIL OBRA DE R$ 190 MILHÕES NÃO RESOLVE PROBLEMAS DO CANAL DO PORTO DE SANTOS


 
Uma obra de quase R$ 190 milhões para aumentar a profundidade dos canais de acesso ao porto de Santos não alcançou seu objetivo e tem obrigado navios a sair sem carregar toda sua carga.
 
O projeto, iniciado em 2009, era ampliar para 15 metros o chamado calado (distância entre o solo submarino e a superfície do mar) dos acessos aos terminais portuários. Com isso, navios maiores poderiam usar o porto e os navios atuais poderiam sair com mais carga.
Até então, a profundidade média do porto era de 11,2 metros e era possível utilizar até 12,2 metros nos momentos de pico da maré alta.
 
Ao longo de quatro anos, um consórcio de empresas chamado Draga Brasil trabalhou no local e recebeu quase R$ 188 milhões. Ao fim do trabalho, em 2012, o calado estava apenas em 12,4 metros nos pontos mais profundos.
Nos momentos de maré alta, o que ocorre duas horas por dia, os navios podem usar mais um metro de calado.
Mas há outros problemas na dragagem.
 
Ricardo Falcão, presidente do Conselho Nacional de Praticagem, órgão que reúne os profissionais que conduzem os navios até o porto, aponta que, por uma falha de projeto, o canal ficou mais estreito, o que dificulta ainda mais a manobra dos navios.
 
"Tiraram cem metros de largura em alguns trechos", afirma Falcão.
Os navios mais prejudicados são os de contêineres.
Nesse tipo de navio, cada centímetro a menos de calado significa em média menos 6 a 8 contêineres transportados. Em um metro, são na média 700 contêineres.
 
PERDA DE R$ 35 BILHÕES
 
Diretor-executivo do Centronave (Centro Nacional de Navegação), Cláudio Loureiro de Souza afirmou que as empresas haviam reprogramado seus navios para o país, escalando embarcações maiores, com a expectativa de que o calado de 15 metros fosse alcançado.
 
Mas, por causa das restrições, Souza diz que o porto deixa de transportar por ano 500 mil contêineres de 20 pés.
É quase 30% do que Santos -o maior porto brasileiro, com 25% do comércio exterior do país- transportou no ano passado.
 
"É uma tragédia para o país", disse Souza, lembrando que a restrição eleva custos para as empresas importadoras e exportadoras.
 
 
04 de maio de 2014
in aluizio amorim

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