O jornal “Daily Telegraphy” noticiou semana passada a separação do príncipe britânico Harry e de sua namorada, Cressida Bonas, filha de uma futura banqueira e integrante da elite empresarial inglesa. O motivo seria uma passagem aérea de pouco mais de R$ 2.400 de ida e volta aos Estados Unidos.
De acordo com o tabloide, a candidata a princesa teria questionado Harry se o relacionamento dos dois tinha futuro. Se a resposta fosse dúbia, garante o jornal, ela não pagaria pelos custos da viagem.
Deixando de lado o sensacionalismo e a especulação da vida privada da família real, a veracidade de que o bilhete da British Airways tenha causado a desilusão amorosa do neto da rainha Elizabeth II é pouco relevante, se vista por uma perspectiva geral, mas reveladora, sobretudo para nós, brasileiros, em seus melindres. Revela-nos como estamos longe de um Primeiro Mundo.
Mas a distância aqui não é porque jamais teremos príncipes e futuras princesas brigando para ver quem vai pagar a conta e fazendo disso o estopim de uma crise conjugal, mas pelo fato em si de saber que, na Inglaterra, ao contrário daqui, aquela que deseja ser “princesa” paga por suas despesas.
ESTILO BRASILEIRO
No Brasil, que há muito aboliu a monarquia, o relacionamento dos dois não estaria em perigo por motivo tão banal. Bastaria mandar “pendurar” as despesas para as contas governamentais e usar o avião da Força Aérea Brasileira que tudo estaria muito bem-resolvido, sem maiores dilemas.
Neste caso, a conselheira sentimental de Cressida poderia ser muito bem uma tal de Rosemary Noronha, “amiga” de Lula que anda meio sumida do noticiário, mas que não titubeava nem um pouco em viver por aqui uma vida de rainha.
Com viagens pagas pela Presidência, o tíquete aéreo, ainda mais em vôo convencional, jamais criaria uma crise capaz de gerar, por menor que fosse, alguma instabilidade em sua amizade colorida.
O príncipe e a agora ex-futura princesa da Inglaterra também poderiam aprender por aqui algumas malandragens que os impediriam de brigar por uma simples passagem de avião. Professores não faltariam.
Mestres como o deputado André Vargas, o senador Renan Calheiros e o governador Sérgio Cabral – que teve a proeza de garantir assento aéreo em um helicóptero do Estado do Rio de Janeiro até para o cachorro da família, diriam a eles que brigar por isso é bobagem. Por aqui, o dilema estaria solucionado, e o casório de Harry e Cressida, definitivamente, estaria salvo. Como dito, bastaria recorrer à FAB.
(transcrito de O Tempo)
De acordo com o tabloide, a candidata a princesa teria questionado Harry se o relacionamento dos dois tinha futuro. Se a resposta fosse dúbia, garante o jornal, ela não pagaria pelos custos da viagem.
Deixando de lado o sensacionalismo e a especulação da vida privada da família real, a veracidade de que o bilhete da British Airways tenha causado a desilusão amorosa do neto da rainha Elizabeth II é pouco relevante, se vista por uma perspectiva geral, mas reveladora, sobretudo para nós, brasileiros, em seus melindres. Revela-nos como estamos longe de um Primeiro Mundo.
Mas a distância aqui não é porque jamais teremos príncipes e futuras princesas brigando para ver quem vai pagar a conta e fazendo disso o estopim de uma crise conjugal, mas pelo fato em si de saber que, na Inglaterra, ao contrário daqui, aquela que deseja ser “princesa” paga por suas despesas.
ESTILO BRASILEIRO
No Brasil, que há muito aboliu a monarquia, o relacionamento dos dois não estaria em perigo por motivo tão banal. Bastaria mandar “pendurar” as despesas para as contas governamentais e usar o avião da Força Aérea Brasileira que tudo estaria muito bem-resolvido, sem maiores dilemas.
Neste caso, a conselheira sentimental de Cressida poderia ser muito bem uma tal de Rosemary Noronha, “amiga” de Lula que anda meio sumida do noticiário, mas que não titubeava nem um pouco em viver por aqui uma vida de rainha.
Com viagens pagas pela Presidência, o tíquete aéreo, ainda mais em vôo convencional, jamais criaria uma crise capaz de gerar, por menor que fosse, alguma instabilidade em sua amizade colorida.
O príncipe e a agora ex-futura princesa da Inglaterra também poderiam aprender por aqui algumas malandragens que os impediriam de brigar por uma simples passagem de avião. Professores não faltariam.
Mestres como o deputado André Vargas, o senador Renan Calheiros e o governador Sérgio Cabral – que teve a proeza de garantir assento aéreo em um helicóptero do Estado do Rio de Janeiro até para o cachorro da família, diriam a eles que brigar por isso é bobagem. Por aqui, o dilema estaria solucionado, e o casório de Harry e Cressida, definitivamente, estaria salvo. Como dito, bastaria recorrer à FAB.
(transcrito de O Tempo)
Heron Guimarães
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