Paulo Maluf mostra que ainda cultiva a ousadia e o “non sense” de um canalha incorrigível
Óleo de peroba – Há dias, o ex-prefeito e deputado federal Paulo Salim Maluf (PP-SP) compareceu a uma clínica médica da capital paulista em busca de tratamento para perda de peso. Ao chegar ao local, Maluf foi atendido por uma das recepcionistas que, muito gentilmente, colheu os seus dados para o preenchimento da ficha que em seguida seria entregue aos médicos.
Após responder ao questionário padrão, Maluf, com sua conhecida prepotência e humor rasteiro característico de canastrões, voltou-se para a recepcionista e quis saber por qual razão ela está acima do peso, mesmo trabalhando em uma clínica voltada a dietas para emagrecimento.
Novata no trabalho e envergonhada por conta da atitude discriminatória de Maluf, a recepcionista tentou se explicar. Ao final, o deputado, com sua peculiar postura debochada, disse ser muito engraçado. Maluf confunde engraçado com folclórico, mas acredita que sua fama de gatuno é merecedora da reverência alheia.
Preocupada com a possibilidade de perder o emprego, a recepcionista adotou mudez quase obsequiosa, até porque estava diante de uma “autoridade”. Fosse tão ousada quanto seu interlocutor, a moça certamente teria perguntado a Paulo Maluf o que ele faz no Congresso Nacional, onde, em tese, a retidão de caráter é exigência “sine qua non”.
Paulo Maluf nem mesmo em sonho tem o direito de questionar alguém, não importando quem seja, até porque seu currículo bandoleiro fala por si só. Ademais, é preferível estar com alguns quilos a mais e poder fazer viagens internacionais, do que ter força de vontade para emagrecer e estar impedido de colocar um pé além das fronteiras País, sob pena de ser preso.
Enquanto a recepcionista tem todas as chances de perder os quilos a mais, subindo na balança e conferindo sua conquista, Paulo Maluf continua na lista de procurados da Interpol, no nível “alerta vermelho”, o mais alto da organização.
Juntamente com um dos seus filhos, Flávio, o arrogante Maluf entrou na mira da Interpol por causa de uma decisão da Justiça norte-americana, que condenou o alarife paulistano por lavagem de dinheiro. Então promotor de Nova York, Robert Morgenthau conhece a fundo as estripulias de Paulo Maluf. Isso porque o engraçado (sic) deputado, ao contrário do que ora busca na clínica de emagrecimento, procurou engordar suas contas bancárias no exterior de maneira nada ortodoxa.
Detalhes do que ocorreu na recepção da clínica médica foram repassados ao ucho.info por pessoa de extrema confiança, ligada ao editor do site, e que presenciou a cena deplorável. As palavras que a nossa fonte usou para se referir a Maluf são impublicáveis.
04 de maio de 2014
ucho.info
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