A pergunta que não cala: estão os palestinos verdadeira e sinceramente com vontade de atingir a paz com Israel?
O texto de Rasheed Abou-Alsamh “A frustração dos palestinos”, publicado no GLOBO, no dia 4 de abril de 2014, reflete, lamentavelmente, o extremismo de alguns setores anti-israelenses. Utilizar expressões como “nazistas” ou “apartheid” é totalmente repugnante e inaceitável, e seu único objetivo é dar continuidade ao cultivo do ódio, incitando à violência e ao enfrentamento.
O Estado de Israel é a única e verdadeira democracia no Oriente Médio. Parece-nos que, cada vez que os palestinos chegam a uma encruzilhada, onde é necessário tomar decisões importantes e, muitas vezes, difíceis, eles preferem dar um passo para trás e deixar passar mais uma oportunidade de alcançar um acordo com Israel.
Nos idos de Yasser Arafat, que precedeu Mahmoud Abbas na presidência da Autoridade Palestina, analistas internacionais especializados nos temas do Oriente Médio diziam que “Arafat nunca perdeu a chance de perder uma chance”.
Assim foi, com governos israelenses de tendência política de direita e de esquerda. Os palestinos viveram o período anterior a 1967, quando não existiam assentamentos, e Jerusalém Oriental, bem como a Cisjordânia, era ocupada pela Jordânia, e nunca desejaram encontrar uma paz verdadeira com Israel, usando os argumentos que estavam “na moda” à época.
Desta vez, quando estávamos a ponto de avançar em uma etapa das conversações de paz, os palestinos decidiram abandonar o diálogo pelo caminho das decisões unilaterais, conduzindo assuntos através da ONU.
As pesquisas de opinião sempre demonstraram amplamente que o povo de Israel quer a paz. O governo de Israel busca a paz. Israel demonstra agora, como já mostrou muitas vezes no passado, abertura, flexibilidade e disposição para fazer muitas concessões objetivando à paz. Porém, como sabemos, para isso, são necessárias abertura e flexibilidade da parte palestina também.
A pergunta que não cala: estão os palestinos verdadeira e sinceramente com vontade de atingir a paz com Israel? Estão eles abertos a reconhecer Israel como o lar nacional do povo judeu? Estarão dispostos a deixar, definitivamente, o caminho da violência e do terrorismo?
A tendência refletida no artigo de Rasheed Abou-Alsamh, que lança todas as culpas da situação dos palestinos contra Israel, e terceiros, precisa ter um fim.
Vale lembrar que hoje os palestinos de fato têm dois Estados: um da Autoridade Palestina, liderado por Mahmoud Abbas, e outro na Faixa de Gaza, controlada pelo grupo terrorista Hamas. Está na hora de os palestinos começarem a pensar em termos de paz e de convivência pacífica e que, de uma vez por todas, deixem para trás a cultura de ódio e de ressentimento contra tudo e todos. É importante repetir que Israel quer a paz. Israel busca a paz. Israel está disposto a fazer muitos sacrifícios para chegar à paz.
Irão deixar os palestinos passar mais esta nova chance?
O texto de Rasheed Abou-Alsamh “A frustração dos palestinos”, publicado no GLOBO, no dia 4 de abril de 2014, reflete, lamentavelmente, o extremismo de alguns setores anti-israelenses. Utilizar expressões como “nazistas” ou “apartheid” é totalmente repugnante e inaceitável, e seu único objetivo é dar continuidade ao cultivo do ódio, incitando à violência e ao enfrentamento.
O Estado de Israel é a única e verdadeira democracia no Oriente Médio. Parece-nos que, cada vez que os palestinos chegam a uma encruzilhada, onde é necessário tomar decisões importantes e, muitas vezes, difíceis, eles preferem dar um passo para trás e deixar passar mais uma oportunidade de alcançar um acordo com Israel.
Nos idos de Yasser Arafat, que precedeu Mahmoud Abbas na presidência da Autoridade Palestina, analistas internacionais especializados nos temas do Oriente Médio diziam que “Arafat nunca perdeu a chance de perder uma chance”.
Assim foi, com governos israelenses de tendência política de direita e de esquerda. Os palestinos viveram o período anterior a 1967, quando não existiam assentamentos, e Jerusalém Oriental, bem como a Cisjordânia, era ocupada pela Jordânia, e nunca desejaram encontrar uma paz verdadeira com Israel, usando os argumentos que estavam “na moda” à época.
Desta vez, quando estávamos a ponto de avançar em uma etapa das conversações de paz, os palestinos decidiram abandonar o diálogo pelo caminho das decisões unilaterais, conduzindo assuntos através da ONU.
As pesquisas de opinião sempre demonstraram amplamente que o povo de Israel quer a paz. O governo de Israel busca a paz. Israel demonstra agora, como já mostrou muitas vezes no passado, abertura, flexibilidade e disposição para fazer muitas concessões objetivando à paz. Porém, como sabemos, para isso, são necessárias abertura e flexibilidade da parte palestina também.
A pergunta que não cala: estão os palestinos verdadeira e sinceramente com vontade de atingir a paz com Israel? Estão eles abertos a reconhecer Israel como o lar nacional do povo judeu? Estarão dispostos a deixar, definitivamente, o caminho da violência e do terrorismo?
A tendência refletida no artigo de Rasheed Abou-Alsamh, que lança todas as culpas da situação dos palestinos contra Israel, e terceiros, precisa ter um fim.
Vale lembrar que hoje os palestinos de fato têm dois Estados: um da Autoridade Palestina, liderado por Mahmoud Abbas, e outro na Faixa de Gaza, controlada pelo grupo terrorista Hamas. Está na hora de os palestinos começarem a pensar em termos de paz e de convivência pacífica e que, de uma vez por todas, deixem para trás a cultura de ódio e de ressentimento contra tudo e todos. É importante repetir que Israel quer a paz. Israel busca a paz. Israel está disposto a fazer muitos sacrifícios para chegar à paz.
Irão deixar os palestinos passar mais esta nova chance?
12 de abril de 2014
Osias Wurman, O Globo
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