"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

BNDES É SACO SEM FUNDO E SEM CONTROLE


 
Obras bancadas pelo BNDES no exterior não são fiscalizadas pelo TCU, MPF ou qualquer órgão de controle.
É o caso do financiamento de US$ 684 milhões do Porto de Mariel, em Cuba. A condição do BNDES sempre é a mesma, em países latino-americanos ou africanos: entregar a obra a empreiteira brasileira, cuja escolha não tem licitação, nem auditorias. Dilma ontem anunciou mais US$ 360 milhões para bancar o aeroporto de Havana.

“Não há nem projeto”, diz o BNDES, surpreso com os 360 milhões para Cuba. Mas já há empreiteira, que soprou o valor no ouvido certo.

Só em 2012, US$ 2,17 bilhões do BNDES foram pagos a empreiteiras brasileiras no exterior. Em 2013, até setembro, foram US$ 1,37 bilhão.
Os contratos do BNDES no exterior são “secretos”: o teor dos contratos do Porto de Mariel, por exemplo, somente será conhecido em 2027.

A fórmula “engenhosa”, de tirar montanhas de dinheiro do Tesouro sem licitação, controle ou fiscalização, foi criada no governo Lula.
29 de janeiro de 2014
Do Claudio Humberto

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