"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

PF COMEMORA DECISÃO DO STF SOBRE PRISÃO APÓS CONDENAÇÕES EM 2ª INSTÂNCIA

EM NOTA, DELEGADOS CLASSIFICARAM A AUTORIZAÇÃO COMO "FUNDAMENTAL"

Delegados de Polícia Federal (PF) divulgaram nota, nesta quarta-feira, 5, em que sustentam que "há um anseio da sociedade pela rápida conclusão dos processos". Os delegados classificaram como "fundamental" a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que, por seis votos a cinco, autoriza prisão já a partir de sentença em segundo grau judicial.

Sobre a decisão do Supremo de manter o cumprimento de pena após o julgamento em segunda instância, a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal emitiu nota pública. "É fundamental esta deliberação, por parte da Corte, de que ocorre o trânsito em julgado da decisão judicial em segunda instância, concedendo aos recursos especial e extraordinário efeito meramente rescisório", destaca o texto subscrito pelo presidente da entidade, delegado Carlos Eduardo Sobral.

"A Constituição Federal, em seu artigo 5º, garante ao acusado o duplo grau de jurisdição, sendo, portanto, totalmente compatível com os ditames constitucionais o imediato cumprimento da pena após a análise judicial em segunda instância."

Na avaliação dos delegados federais "há um anseio da sociedade pela rápida conclusão dos processos e pelo fim da sensação de impunidade no Brasil". "Em nenhuma democracia do mundo há tantas possibilidades de recursos judiciais o que, de fato, vem impedindo a boa aplicação da Justiça", afirma Sobral.



06 de outubro de 2016
diário do poder

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