Deputado do PP será responsável por elaborar parecer sobre o episódio.
Processo vai apurar se Jean Wyllys quebrou decoro ao cuspir em Bolsonaro.
O presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PR-BA), escolheu nesta quarta-feira (5) o deputado Ricardo Izar (PP-SP) para ser o relator do processo contra Jean Wyllys (PSOL-RJ) instaurado nesta terça no colegiado.
O deputado do PSOL é alvo de processo disciplinar que apura se ele quebrou o decoro parlamentar ao cuspir em Jair Bolsonaro (PSC-RJ) em abril, no plenário, quando os parlamentares decidiam se dariam sequência ou não ao processo de impeachment da então presidente Dilma Rousseff.
A representação contra o deputado do PSOL foi protocolada pela Mesa Diretora atendendo a uma recomendação do corregedor-geral da Câmara, deputado Carlos Manato (SD-ES), que havia recebido seis pedidos de abertura de processo contra Jean Wyllys.
Manato, em seu parecer à Mesa, sugeriu como pena a suspensão do mandato do deputado do PSOL. Caberá ao Conselho de Ética, contudo, avaliar se o parlamentar quebrou ou não o decoro.
saiba mais
'O Globo': Jean Wyllys admite que cuspiu 'na cara' de Bolsonaro
Relator vota pela continuidade de processo de Bolsonaro no Conselho
Jean Wyllys é condenado a pagar R$ 40 mil por post contra militantes
Procurada pelo G1 nesta terça, a assessoria de Jean Wyllys afirmou que a atitude do deputado na ocasião foi motivada por "reiterados insultos e ofensas" de Bolsonaro.
A assessoria informou ainda que o deputado do PSOL aguardará o parecer do relator e confia que o voto será pelo arquivamento do processo.
Relatoria
Além de Ricardo Izar, compunham uma lista tríplice de possíveis relatores do caso os deputados Leo de Brito (PT-AC) e Zé Geraldo (PT-PA). Coube ao presidente do Conselho de Ética, portanto, a escolha de Izar para relatar o processo.
Conforme o regimento interno da Câmara, quando um pedido de abertura de processo é assinado pela Mesa Diretora, após designado o relator, a ação é admitida automaticamente pelo colegiado, diferentemente do que prevê o regimento quando partidos políticos protocolam a denúncia – nesse caso, os integrantes do conselho precisam votar pela admissibilidade ou rejeição do processo.
O regimento da Casa prevê ainda que o relator do processo não poderá ser do mesmo estado, partido, bloco parlamentar ou agremiação do acusado, como é o caso de todos os sorteados nesta terça.
Outro processo
Além do processo aberto nesta terça, Jean Wyllys também é alvo de outro pedido de cassação apresentado pelo PSC.
O partido acusa o parlamentar do PSOL de ter ofendido Bolsonaro e os deputados Marco Feliciano (PSC-SP) e Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) ao dizer em uma rede social que o "discurso de ódio proferido por essas pessoas pode levar pessoas de bem a praticar atos de violência física contra membros da comunidade LGBT".
Segundo o G1 apurou, o relator deste processo, deputado Júlio Delgado (PSB-MG), deve recomendar aos colegas o arquivamento da acusação contra Jean Wyllys referente à declaração na rede social. O parlamentar do PSB deve apresentar seu parecer prévio ao Conselho de Ética da Câmara nesta quarta-feira.
06 de outubro de 2016
G!-Brasilia
Processo vai apurar se Jean Wyllys quebrou decoro ao cuspir em Bolsonaro.
O presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PR-BA), escolheu nesta quarta-feira (5) o deputado Ricardo Izar (PP-SP) para ser o relator do processo contra Jean Wyllys (PSOL-RJ) instaurado nesta terça no colegiado.
O deputado do PSOL é alvo de processo disciplinar que apura se ele quebrou o decoro parlamentar ao cuspir em Jair Bolsonaro (PSC-RJ) em abril, no plenário, quando os parlamentares decidiam se dariam sequência ou não ao processo de impeachment da então presidente Dilma Rousseff.
A representação contra o deputado do PSOL foi protocolada pela Mesa Diretora atendendo a uma recomendação do corregedor-geral da Câmara, deputado Carlos Manato (SD-ES), que havia recebido seis pedidos de abertura de processo contra Jean Wyllys.
Manato, em seu parecer à Mesa, sugeriu como pena a suspensão do mandato do deputado do PSOL. Caberá ao Conselho de Ética, contudo, avaliar se o parlamentar quebrou ou não o decoro.
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Procurada pelo G1 nesta terça, a assessoria de Jean Wyllys afirmou que a atitude do deputado na ocasião foi motivada por "reiterados insultos e ofensas" de Bolsonaro.
A assessoria informou ainda que o deputado do PSOL aguardará o parecer do relator e confia que o voto será pelo arquivamento do processo.
Relatoria
Além de Ricardo Izar, compunham uma lista tríplice de possíveis relatores do caso os deputados Leo de Brito (PT-AC) e Zé Geraldo (PT-PA). Coube ao presidente do Conselho de Ética, portanto, a escolha de Izar para relatar o processo.
Conforme o regimento interno da Câmara, quando um pedido de abertura de processo é assinado pela Mesa Diretora, após designado o relator, a ação é admitida automaticamente pelo colegiado, diferentemente do que prevê o regimento quando partidos políticos protocolam a denúncia – nesse caso, os integrantes do conselho precisam votar pela admissibilidade ou rejeição do processo.
O regimento da Casa prevê ainda que o relator do processo não poderá ser do mesmo estado, partido, bloco parlamentar ou agremiação do acusado, como é o caso de todos os sorteados nesta terça.
O deputado Jean Wyllys (PSOL-SP) discursa durante sessão na Câmara, em abril (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados) |
Outro processo
Além do processo aberto nesta terça, Jean Wyllys também é alvo de outro pedido de cassação apresentado pelo PSC.
O partido acusa o parlamentar do PSOL de ter ofendido Bolsonaro e os deputados Marco Feliciano (PSC-SP) e Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) ao dizer em uma rede social que o "discurso de ódio proferido por essas pessoas pode levar pessoas de bem a praticar atos de violência física contra membros da comunidade LGBT".
Segundo o G1 apurou, o relator deste processo, deputado Júlio Delgado (PSB-MG), deve recomendar aos colegas o arquivamento da acusação contra Jean Wyllys referente à declaração na rede social. O parlamentar do PSB deve apresentar seu parecer prévio ao Conselho de Ética da Câmara nesta quarta-feira.
06 de outubro de 2016
G!-Brasilia
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