O discurso populista de Bachelet não ficou só nas palavras. Ele se transformou em medidas. O Imposto de Renda de Pessoa Jurídica, que já foi de 17%, hoje está em 22,5%. Já entrou em vigência uma reforma educacional, cujo objetivo é eliminar o lucro da educação privada. A meta final é acabar com o atual sistema de vouchers e criar um sistema educacional completamente gerido pelo estado, inclusive com educação universitária "gratuita" para todos, sistema idêntico ao que existe no Brasil e na Argentina (e com resultados nada invejáveis).
O atual sistema privado de saúde também está sendo atacado. O objetivo declarado de Bachelet é fazer com que a saúde seja gerida de forma socializada. As apólices e os prêmios que os trabalhadores chilenos pagam individualmente para seus planos de saúde seriam socializados e transferidos diretamente para os cofres do estado. O objetivo é criar um sistema universal de saúde, algo que virou moda mundial.
Finalmente, já foi sancionada uma nova legislação laboral (ver aqui e aqui) — que parece inspirada na da Argentina — concedendo enormes poderes aos sindicatos (a base eleitoral da Bachelet) e, consequentemente, reduzindo a produtividade da economia.
Os resultados não têm sido nada bons.
07 de junho de 2016
Ivan Carrino
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