Enquanto o procurador-geral da República aguarda uma decisão do Supremo Tribunal Federal sobre os pedidos de prisão de Romero Jucá, Renan Calheiros, José Sarney e Eduardo Cunha, acusados de obstruir as investigações da Operação Lava-Jato, algumas quadrilhas que ainda resistem nos subterrâneos do poder, na esteira do banditismo esquerdista, continuam a roubar o Estado.
Um dos condenados e presos na Lava-Jato, ao que parece, dispara ordens aos comandados a partir da prisão, em Curitiba. O seu grupo, que inexplicavelmente ainda não foi alcançado pelas garras da Justiça, insiste em fraudar contratos e cobrar propinas, como se o Brasil não vivesse um momento de faxina na política.
A quadrilha – um preso e três em liberdade – parece não se intimidar com as decisões judiciais que mandaram dezenas de alarifes para a cadeia e dá sequência à distribuição da propina. Tudo financiado com o suado dinheiro do contribuinte.
Dois “empresários do crime”, um de Brasília e outro de Curitiba, juntamente com um irmão do condenado preso, avançam nos “negócios” e fazem festa com a divisão do butim. Essa gatunagem, possivelmente derradeira, é fruto do consentimento de Dilma Rousseff com a avalanche de corrupção que emoldurou sua passagem pelo Palácio do Planalto. No apagar das luzes – temporário, mas pode ser definitivo – do governo da presidente afastada, o grupo conseguiu um contrato milionário e com direito a pedágio igualmente rico.
O modus operandi dos delinquentes é marcado por tamanha ousadia, que o irmão do preso foi escalado para buscar regularmente, na capital federal, o produto do roubo. Essa operação vem acontecendo debaixo dos olhos das autoridades, sem que a força-tarefa da Lava-Jato se dê conta do acintoso ilícito, que em qualquer país minimamente sério ensejaria a prisão dos partícipes do esquema.
O mais incrível é que a “mula” que transporta o dinheiro da propina usa aviões comerciais com meio de transporte. Ou seja, alguém está prevaricando quando o assunto é a checagem de passageiros.
O esquema conta com a participação e colaboração de pelo menos dois parlamentares esquerdistas, sempre enfronhados com a roubalheira institucionalizada. Recebem o quinhão que lhes cabe e viabilizam a chegada de parte da propina ao “companheiro” preso. Nessa trinca maligna de ases tem mentor, nobre e até leão.
Em Brasília, um dos integrantes do esquema continua lambuzando-se nos dividendos da bandalheiras, como se assaltar os cofres públicos nada representasse. O malandro, que já não é visto na cidade por medo de ser reconhecido e preso, passa a maior parte do tempo em uma confortável mansão à beira do Lago Sul, onde diariamente sem entrega a almoços nababescos e conversas ao redor da piscina com alguns poucos convivas.
07 de junho de 2016
ucho.info
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